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23/11/2010 - 16h36

De passagem pelo Brasil, a cantora Cibelle grava clipe e disco novos

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VIVIAN WHITEMAN

Sonja Khalecallon nasceu de um cruzamento inusitado de um punhado de cabelos falsos com emanações de Yoko Ono e Frida Kahlo. Seu mantra é o singelo "solta a franga", uma adaptação travesti-roceiro-libertária das lições de desapego que aprendeu com uma lendária guru chamada Sônia.

Segundo consta, a personagem Sonja é o alterego da cantora Cibelle, mas bem que poderia ser o contrário. Aliás, quem ouvir o ótimo "Las Vênus Resort Palace Hotel", lançado neste ano, vai ter certeza de que é Sonja que se disfarça de Cibelle, assim como o Super-Homem se disfarça de Clark Kent.

Felipe Morozini
Cibelle agrada de modernos a tropicalistas saudosos
Cibelle agrada de modernos a tropicalistas saudosos

Apesar de o disco ter saído por aqui discretamente, pela ST2 Music, as canções de Sonja-Cibelle caíram nas graças de uma turma variada, dos modernos da Augusta aos tropicalistas saudosos. O recém-lançado clipe da musa, "Sapato Azul", já virou hit na web. A música inspirou o lançamento de um modelo da Melissa, todo azul-arara, assinado pela cantora.

No vídeo, Sonja-Cibelle reuniu sua turma, intensa e colorida. Entre eles, o estilista Dudu Bertholini e o artista multitudo Rick Castro, criador do movimento "abravanation". "Desapegar, deixar rolar, se soltar, abravanar", rima a cantora.

Na última temporada de moda europeia, a musa foi DJ na festa da estilista Vivienne Westwood, em Londres, onde fica sua casa "oficial". Tocou Roberto Carlos e botou o povo pra dançar Sidney Magal. "Eu gosto da mistura. Eu como todo mundo e todo mundo me come", afirma, em termos antropofágicos, é claro.

É tanto come daqui, junta dali, abravana de cá, que, no final das contas, Sonja-Cibelle quer abocanhar o universo inteiro. E, como ela diz em "Sapato Azul", nesses olhos bem abertos de quem quer ver tudo, guarda "pequenas estrelas, pedacinhos de Deus".

 

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