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Serafina

Casal queridinho do cinema americano atua em comédia romântica

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Eles namoram há cinco anos, mas foi com o filme "Ruby Sparks - A Namorada Perfeita" (estreia no Brasil em 28/9) que os atores Paul Dano e Zoe Kazan se transformaram no novo casal queridinho do cinema independente americano.

O ator chamou a atenção da crítica em "Sangue Negro" (2007), do diretor Paul Thomas Anderson ("Magnólia"), como um pastor conservador que atrapalhava os planos do barão do petróleo interpretado por Daniel Day-Lewis.

Neta do cineasta Elia Kazan (1909-2003), diretor de clássicos como "Sindicato de Ladrões" (1954) e "Uma Rua Chamada Pecado" (1951), Zoe ainda não se destacou no cinema, mas foi elogiada por suas últimas atuações no teatro.

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Dupla de atores Paul Dano e Zoe Kazan, namorados na vida real, produz, escreve e atua na comédia romântica "Ruby Sparks"
Dupla de atores Paul Dano e Zoe Kazan, namorados na vida real escreve e atua na comédia romântica "Ruby Sparks"

Em 2008, fez parte do elenco estrelado de "A Gaivota", de Chékhov (1860-1904), com Kristin Scott Thomas e Peter Sarsgaard, e da última montagem do clássico recente do teatro americano "Angels in America". Parecem feitos sob medida um para o outro. Pelo menos na ficção.

Como acontece nessa comédia romântica, inteligente e quase dramática, uma raridade no gênero. A dupla trabalha diante e detrás das câmeras.Paul, 28, é o personagem principal, um escritor de sucesso sofrendo bloqueio criativo. Zoe, também 28, é a namorada ideal, inventada para um romance em rascunho do escritor, mas que ganha carne e osso para surpresa, paixão e algum desespero do protagonista.

Ele é produtor-executivo do filme, e ela é autora do roteiro, seu primeiro levado às telas. "Ruby Sparks" é dirigido por outro casal, Jonathan Dayton e Valerie Faris, que estreou no cinema há seis anos com "Pequena Miss Sunshine" (2006), primeiro sucesso dele.

Em "Ruby", o escritor é um poço de ansiedade e solidão que tem sua vida modificada pela aparição da tal garota ideal. De início, como na fantasia mais tradicional masculina, o personagem dele adora a novidade e dita tudo o que busca em uma namorada perfeita.

Mas o controle se transforma em angústia, com o duro aprendizado de que não dá para criar alguém que corresponda 100% aos nossos desejos.

Uma junta de 20 psicanalistas poderia debater o que se passava na cabeça dela ao escrever, para o namorado, um personagem solitário, controlador e que não sabe lidar com as diferenças femininas.

"Quando estava na página dez da primeira versão do roteiro, perguntei para ela: 'Você está escrevendo esses papéis para nós?'", desconfiou Paul.

"Hmmm, acho que sim", respondeu Zoe.

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