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Serafina

Após projetar Norah Jones, compositor colabora com Maria Gadú e Marisa Monte

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Jesse Harris lamenta ter nascido em Nova York 43 anos atrás e ter ido se formar na universidade Cornell. Ele queria mesmo era ter vindo ao mundo no Brasil e ter morado com os Novos Baianos na chácara, em Jacarepaguá, onde a trupe hippie tinha filhos e fazia música na década de 1970.

Mas o americano, autor da cancão "Don't Know Why", que projetou Norah Jones ao mundo e rendeu a ele um Grammy em 2003, está correndo atrás do sonho brasileiro. "Tenho passado bastante tempo aqui."

Nos últimos quatro anos, Jesse calcula ter passado três meses em território nacional. Inclusive no último dezembro, quando a vinda seria para fazer os shows de abertura da turnê de Norah Jones. Ela cancelou a turnê que faria no país quando seu pai, o músico indiano Ravi Shankar, morreu aos 92, nos EUA.

Mas Jesse não devolveu a passagem e veio de qualquer jeito. Fez um show surpresa no Comuna, clube "underground" do Rio. Lotou. "A maioria do pessoal na plateia era amigo meu", relativiza.

Até porque ele já tem amigos suficientes para lotar uma plateia na cidade. O álbum "Sub Rosa", que lançou em 2012, foi gravado no Rio. "Eu amo as cordas, metais e arranjos vocais dos álbuns brasileiros dos anos 1960 e 1970", diz ele.

A tarefa de vestir um som ao estilo Carlos Lyra com uma roupa folk ficou a cargo de Dadi. O músico, que foi baixista dos Novos Baianos, produziu o álbum e trouxe a ele o que Jesse chama de "música de maresia".

DEGUSTANDO MÚSICA

Enquanto inala inspiração no país, Jesse aproveita para também colaborar com a música local. Compôs para Maria Gadú uma canção que fará parte de "O Tempo e o Vento", filme de Jayme Monjardim baseado em Érico Veríssimo.

Antes de a cantora ter estourado com "Shimbalaiê", ela e o americano já eram amigos. Jesse foi um dos homens por trás de "Mais uma Página", álbum que Gadú lançou em 2011 e que nasceu de uma temporada juntos em Nova York.

Outra brasileira com quem ele passou várias tardes foi Marisa Monte. É de Jesse um dos violões de "O Que Você Quer Saber de Verdade", do último álbum dela. "Marisa tem uma voz impressionante. É elegante, tem uma qualidade de jazz, uma coisa que não se encontra mais."

Ainda que não encontre outra voz como a dela, Jesse segue procurando, do Oiapoque ao Chuí. "Quero trabalhar com artistas daqui, cada vez mais. O Brasil é para a música o que a Itália é para a culinária. Faz comida de ouvir."

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