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Serafina

Novo Super-Homem, Henry Cavill malhou muito para caber no uniforme colante

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Interpretar o Super-Homem, um dos heróis mais amados do planeta e já vivido por Christopher Reeve (1952-2004), foi uma tarefa penosa para Henry Cavill.

Em "Homem de Aço" (estreia em 12 de julho), o público vê como Clark Kent aprendeu a voar. Na vida real, o ator britânico também aprendeu a ultrapassar seus limites físicos.

"Não dá para fingir para a câmera que você tem barriga tanquinho. É preciso trabalhar duro. Chegar ao físico certo foi o maior desafio", diz Henry, 30, que ficou conhecido como o duque de Suffolk, na série "The Tudors" (2007-2010).

"É surpreendente o quanto podemos forçar o corpo. Você pode estar exausto, mas, se a mente estiver pronta, vai conseguir ir em frente. Até cair."

O filme, dirigido por Zack Snyder ("Watchmen", "300") e com produção de Christopher Nolan, da trilogia "Batman", foi bem na bilheteria dos EUA, apesar das críticas pouco favoráveis.

A história passa longe do clima sombrio do "Cavaleiro das Trevas" e do humor de "Homem de Ferro" e opta por uma trama realista (na medida do possível) sobre as origens do super-herói. Não à toa, foram escalados atores dramáticos, como Kevin Costner e Diane Lane, para viver os pais humanos de Clark.

"Mais do que nunca, o Super-Homem precisa ter mais coração", diz Diane, 48. "O mundo está menos acolhedor e mais assustador. E Henry tem esse coração enorme e generoso para preencher o personagem", completa a atriz.

Durante quatro meses antes das filmagens, o ator treinou diariamente com Mark Twight, responsável por deixar a Guarda Nacional dos EUA em forma. Nos seis meses de gravação, acordava às 4h para levantar peso antes de ir ao estúdio. E ainda malhava no aparelho de remo e no "airdyne", um tipo de bicicleta em que se usam também as mãos.

"Não era fã de remo, mas, quando era dia do 'airdyne', até sentia saudade dele", diz. "No começo, a dieta era bem pesada para ganhar massa. Depois, mudamos para eu ficar mais enxuto e pronto para caber na roupa."

O uniforme do Super-Homem segue colado ao corpo, com uma nova textura de escama metálica. A clássica cuequinha por cima da roupa desapareceu, mas o "S" no peito continua lá, ainda que com um novo significado.

Henry levava 15 minutos para vestir o traje -mesmo com a ajuda de dois assistentes da equipe de figurino do longa.

Na preparação para o papel, o ator não reviu os filmes anteriores do Super-Homem. Apenas leu os quadrinhos, pela primeira vez. Ele nasceu na ilha de Jersey, conhecida como paraíso fiscal, e aos 13 anos foi estudar num internato.

"Não tínhamos acesso a quadrinhos porque raramente saíamos da escola", conta. "Além de Shakespeare, lia muita ficção histórica. Sou fã de Christian Jacq", diz, citando o autor francês, especialista em Egito Antigo. Um exercício intelectual muito mais intenso do que a malhação exigida para compor seu Homem de Aço.

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