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Serafina

Fã de Cohen já assistiu shows do cantor em quatro países diferentes

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Leonard estava há muitos anos longe dos palcos quando ouvi que Anjani, sua namorada, faria um show no Joe's Pub, em Nova York, lançando um disco produzido por ele. Era 2007, e eu estava passeando por lá. Os ingressos estavam esgotados, mas fui com meu marido para a porta, tentar a sorte.

Quando a gente parou o carro, ele estava saindo de uma van. Sem pensar, chamei: 'Leonard! Leonard!' Ele virou e disse gentilmente: "O que posso fazer por você?" Eu não sabia o que dizer, dei um papel para autografar, nem falei que queria ver o show.

Conseguimos ingressos na última hora, de um cara que teve um imprevisto e foi vender na porta. Leonard subiu no palco e cantou duas músicas com a Anjani. Foi emocionante.

Conheci a música dele no período em que estava recluso, vivendo em um monastério budista. Comecei a comprar seus discos e a descobrir as letras. A simplicidade e a precisão na escolha das palavras para falar da vida, das pessoas, das relações, do amor, do sexo, da liberdade, da dualidade e do envelhecimento emocionam. Algumas pessoas dizem que a música dele é de cortar os pulsos. Não concordo. Algumas são tristes, falam de final de relacionamento, mas trazem uma mensagem positiva.

Tenho todos os discos, livros, DVDs de shows, de entrevistas, documentários, biografias, gravuras, souvenirs.

Fiz uma tatuagem no pulso que é um desenho dele: dois corações entrelaçados, que lembram a estrela de Davi. É o símbolo de tudo que ele faz. A ideia foi da minha filha que tatuou primeiro.

Ele também desenha e quando precisou de dinheiro, depois de ter sido roubado pelo empresário, fez uma exposição para vender gravuras. Comprei por US$ 3.000 uma, numa galeria de Londres.

Contribuí para a placa que colocaram em homenagem a ele na frente do Chelsea Hotel, em Nova York [o hotel, onde moraram artistas como Bob Dylan, Stanley Kubrick e o próprio Cohen, foi eternizado pelo cantor na música "Chelsea Hotel #2".].

Em 2008, li que Leonard voltaria a fazer shows e quis ir para o primeiro da turnê, em Toronto. Um amigo de infância dele, com quem trabalhei, quis me levar ao camarim, mas eu não quis. O que iria falar?

Em casa todos gostam dele. Meu marido me dá a maior força e foi a todos os shows comigo. Minha filha, Juliana, de 33 anos, já foi a dois e meu filho, Matheus, de 22 anos, foi no show de Berlim. Aliás, foi uma experiência mágica, numa arena ao ar livre, rodeada por uma floresta.

O show é tão incrível que, desde então, já fui a oito, em quatro países: Canadá, Estados Unidos, Alemanha e Holanda. Já me sentei ao lado de Tim Robbins e próxima ao Eric Clapton. O último foi em Amsterdã, às vésperas dele completar 79 anos. Foi o quarto concerto, só neste ano.

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