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Serafina

Nico Rosberg, o filho de piloto de F-1 que corre desde bebê

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O túnel pelo qual os carros passam no GP de Mônaco era parte do caminho que Nico Rosberg usava para ir à escola. Alemão de Wiesbaden, filho de pai finlandês nascido na Suécia, e morador do principado durante toda a sua vida, Nico, 28, já nasceu na Fórmula 1.

Ele é filho de Keke Rosberg, campeão da categoria em 1982 e ídolo do esporte graças a suas manobras espetaculares. Além disso, alguns dos principais nomes das pistas são seus conhecidos de longa data. Lewis Hamilton, atual companheiro na Mercedes, já dividia traçados com ele desde a época do kart.

Filipi Redondo
Sao Paulo, SP, Brasil, 20.11.2013: Nico Rosberg, piloto de F1 da escuderia McLaren Mercedes. (Foto: TRÃMA)
Nico Rosberg, piloto de F1 da escuderia McLaren Mercedes

"Eu e Nelsinho Piquet fomos colegas no jardim de infância", diz, em referência ao brasileiro, também filho de campeão mundial, que correu na F1 até 2009.

Nico afirma que não conquistou uma vaga na categoria graças a seu pedigree, mas admite a importância do pai: "Ele foi meu guia ao longo dos anos, me orientava para qual direção seguir", diz, ao receber a Serafina, dias antes do GP do Brasil, em novembro.

Apesar do ar despreocupado, comenta com o séquito de assessores ao redor ter medo de que a esquizofrenia do clima paulistano lhe renda uma gripe. Não rendeu.

PILOTO DE PROVA

A corrida correu atrás de Nico, por assim dizer. Ele pilotava como hobby enquanto se preparava para ser engenheiro aerodinâmico e, em 2002, chegou a ser aceito como aluno no Imperial
College, em Londres.

Ao mesmo tempo, porém, sua carreira deslanchava. O título na Fórmula BMW, em 2002, lhe rendeu um teste com a Williams, em seu primeiro contato com a F1. "Foi estranho largar os estudos porque todos os meus amigos estavam indo para a faculdade. Mas meus resultados eram muito bons nas corridas."

O campeonato da GP2, em 2005, pavimentou o caminho para a Fórmula 1, pela mesma Williams. E lá sua vocação para a engenharia valeu muito. A equipe submete todos os seus pilotos a um teste de conhecimento na área, e Nico é o autor da maior pontuação já obtida. "Me disseram que eu fui melhor até que alguns engenheiros", ri.

Ao se mudar para a Mercedes, em 2010, as atenções da torcida e da imprensa se voltaram para seu companheiro de equipe, o heptacampeão Michael Schumacher. Por pouco tempo. Nico bateu o colega na maioria das provas e, apesar de expatriado, conseguiu mobilizar os torcedores alemães.

Até o momento, disputou 147 GPs, com três vitórias e quatro poles. O ápice veio nesta temporada, ao vencer o GP de Mônaco exatamente 30 anos após seu pai ganhar a prova. "Ele estava lá [assistindo à corrida], mas eu não fiquei pensando nisso."

Apesar do domínio de Sebastian Vettel, Nico pode dizer que foi o segundo piloto que mais venceu corridas em 2013. No Brasil, terminou em quinto.

O resultado assegurou o vice-campeonato à Mercedes e deu um motivo a mais para ele se esbaldar na festa da categoria em São Paulo. "Adoro essas festas. Gosto de fazer a última corrida do ano no Brasil. Aqui tem muitas mulheres bonitas", deixa escapar. Para depois emendar: "Estou noivo agora".

A dona da aliança é a alemã Vivian Sibold, decoradora de interiores. Presença rara nas corridas, é mais fácil vê-la com Nico se divertindo em Ibiza, onde o piloto tem uma casa de veraneio. Mas nem no balneário espanhol ele diminui a marcha. "Sempre encontro Niki Lauda lá", diz, referindo-se ao tricampeão mundial que também é seu chefe de equipe. O papo é só um. "O Niki entende muito de corridas."

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