Serafina
Mina de ouro: as antecessoras de Karol Conka no rap brasileiro
Das antecessoras que abriram caminho às contemporâneas de Karol Conka, conheça (brevemente) algumas protagonistas do hip hop nacional
Ricardo Lima/Folhapress | ||
Dina Di (1976-2010)
Até os 1990, cantar rap no Brasil era coisa de marginal. Até que os Racionais invadiram (na marra) os lares da classe média e artistas como Dina Di puderam aparecer. Mas mulheres do rap, naquela época, ainda precisavam agir e rimar como homens para se firmar.
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Ricardo Lima/Folhapress | ||
Negra Li
Antes de gravar com nomes como Caetano Veloso e Nando Reis, Liliane fez parte de um conhecido grupo de rap chamado RZO. Foi a primeira mulher do estilo a ser contratada por uma grande gravadora. No mês passado, teve seu site hackeado com mensagens racistas.
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Raquel Cunha/Folhapress | ||
Lurdez da Luz
Lurdez chegou a sofrer preconceito reverso: não ser respeitada como rapper por ser branca. Forjada nas rodas do hardcore paulistano, fez parte do grupo Mamelo Sound System. Com vocabulário rico e amplo repertório, ajudou a modernizar a imagem da mulher no hip hop.
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Felipe Gabriel/Folhapress | ||
Flora Matos
A brasiliense rompeu os carimbos que costumam acompanhar os artistas do hip hop -"periferia", "gueto", "manos" ou "minas". É uma MC habilidosa e cantora potente, um fenômeno no palco e conjuga como poucos a música brasileira com o rap. Mano Brown é fã
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Greg Salibian/Folhapress | ||
Drik Barbosa
Talvez a melhor surpresa no último álbum de Emicida -a quem não é mais preciso apresentar- sejam os versos de Drik Barbosa na música "Mandume". A voz e o flow (estilo de rimar) são de uma artista formada. Mas ela está apenas começando
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Reprodução | ||
MC Carol
A niteroiense "quebrou a internet" tantas vezes que fica difícil explicar sua força. Autora de "Delação Premiada", hit com meio milhão de visualizações ("Bandido rico e poderoso tem sala separada, tratamento VIP e delação premiada"), virou garota-propaganda de maquiagem
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Bruno Santos/Folhapress | ||
MC Soffia
A nova geração vem representada pela paulistana de 12 anos que canta temas adultos de uma perspectiva madura. "Menina pretinha, exótica não é linda/Você não é bonitinha/Você é uma rainha". Ainda prepara o primeiro disco, mas já cantou para 28 milhões de pessoas
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