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24/06/2011 - 21h00

HTML5 traz mais liberdade, afirma editor

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AMANDA DEMETRIO
DE SÃO PAULO

O HTML5, a próxima grande versão da linguagem usada na construção de páginas na web, representa independência e liberdade de expressão aos editores, segundo Johannes Ippen, 27, e Nico Engelhardt, 26.

Os dois se juntaram ainda em 2009 (antes do lançamento do iPad) para criar a "Aside" (asidemag.com), que diz ser "a primeira revista do mundo feita somente com HTML5".

"Não nos entenda errado, nós amamos a loja de aplicativos da Apple, mas, no nosso mundo, as revistas são conteúdo, e não software. Não queremos uma grande empresa decidindo se nosso conteúdo deve ser publicado", afirmam à Folha os desenvolvedores de Berlim.

Segundo eles, o HTML5 garante que a publicação chegue ao mercado e que não possa ser retirada depois.

"Em comparação aos sites clássicos, você pode fazer muito mais com o HTML5, incluindo efeitos de transição entre páginas, infográficos interativos, vídeos e amostras de música", dizem. Mas admitem as limitações: "Ainda não conseguimos acessar algumas funções do aparelho."

Outro problema da "Aside" é que ela não funciona em aparelhos que não usem o sistema da Apple. "O HTML5 dá a possibilidade de tornar a revista disponível a outros aparelhos, sim. Atualmente, estamos trabalhando em uma versão para o Android."

Nesse ponto, a pequena "Aside" e o grande "Financial Times" têm muito em comum. O aplicativo em HTML5 do jornal também só funciona no aparelho da Apple.

Reprodução
Capa da publicação 'Aside', que diz ser 'a primeira revista do mundo feita só com HTML5
Capa da publicação 'Aside', que diz ser 'a primeira revista do mundo feita só com HTML5'

Por enquanto, pelo menos, segundo Mary Beth Christie, gerente de produtos do site do jornal. "[Disponibilizar o aplicativo para Android] não é um grande problema para nossos desenvolvedores. Falta só fazermos os testes para nos certificarmos de que o funcionamento está correto", diz.

Para Christie, a grande vantagem do HTML5 está em servir a uma maior diversidade de dispositivos. "Faz mais sentido criar um aplicativo que pode ser acessado por meio da internet e a partir de qualquer aparelho, em qualquer lugar", afirma.

Mas o ideal é manter um aplicativo nativo de cada plataforma e um em HTML5, diz.

 

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