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Busca em texto é destaque da 'Playboy' americana para iPad
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RAFAEL CAPANEMA
DE SÃO PAULO
Não, não assinei a "Playboy" americana no iPad por causa das excelentes entrevistas, e sim, é claro, para estudar novos modelos de distribuição de conteúdo em plataformas digitais.
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A "Playboy" para iPad é um simples site (iplayboy.com) otimizado para o tablet.
Ao adicionar um atalho na tela inicial, a interface do navegador some e o site fica parecido com um programa nativo --um pouco mais lento, mas perfeitamente aceitável.
A assinatura (US$ 8 por mês, US$ 60 por um ano ou US$ 100 por dois anos) dá acesso à integra de todas as edições da revista, de dezembro de 1953 até hoje.
Reprodução | ||
Detalhe da capa de outubro de 1963 da 'Playboy' americana, que estreou no iPad com aplicativo em HTML5 |
Nem na primeira edição, estrelada por Marilyn Monroe, nem na mais recente, que traz a ex-noiva de Hugh Hefner, há algum tipo de reformatação para iPad ou conteúdo interativo.
Felizmente, o índice das edições traz links que levam à página desejada e é possível fazer busca no texto integral.
Os resultados surgem bem organizados, em categorias, de modo que uma pesquisa por "Brazilian" permite localizar rapidamente um adorável ensaio de fevereiro de 1966 com mulheres cariocas e uma resenha do disco "The Boss of the Bossa Nova", de João Gilberto, de abril de 1963.
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