Siga a folha

Descrição de chapéu Planeta em Transe

MPF pede à Justiça anulação de contrato de mineração da Belo Sun na região do rio Xingu

Mineradora canadense defende que projeto 'trará desenvolvimento, progresso e segurança para as comunidades'

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Reuters

O MPF (Ministério Público Federal) no Pará pediu à Justiça para anular um contrato da mineradora canadense Belo Sun com o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) para um projeto bilionário de mineração de ouro da companhia no rio Xingu.

Em manifestação enviada à Justiça no último dia 30 e vista pela Reuters, o MPF defende que seja reconhecido direito a famílias ocupantes de projetos de assentamento na região para que possam se manifestar previamente a qualquer ato de concessão da área para exploração.

Casa de força da hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu - Lalo de Almeida - 19.set.2022/Folhapress

A ação foi inicialmente movida em 2022 pelas defensorias públicas da União e do estado do Pará na Justiça Federal paraense.

Procurada, a Belo Sun disse que, embora o processo não tenha sentença final de mérito, há duas decisões da Justiça Federal em Altamira (PA) rejeitando a suspensão do contrato.

"Vale ressaltar que o contrato de concessão continua vigente e válido até o momento, sendo a Belo Sun, para todos os efeitos legais, titular do direito de posse da área concedida", afirmou.

A companhia reafirmou que o Projeto Volta Grande "trará desenvolvimento, progresso e segurança para as comunidades e região do estado do Pará".

Em setembro passado, o TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região), com sede em Brasília, havia negado recurso da Belo Sun e mantido decisão que havia determinado que o licenciamento ambiental do projeto fosse concedido pelo Ibama, não por um órgão estadual, como havia ocorrido. O Ibama ainda não concedeu a licença.

O empreendimento, avaliado pelos autores da ação e a própria empresa em pelo menos R$ 1,2 bilhão, tem sido alvo de forte controvérsia por causa dos debates sobre o impacto ambiental da obra, a exemplo do que ocorreu anos atrás na região com a hidrelétrica de Belo Monte.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas