Eclipse total do Sol atrai milhares de turistas ao Chile
Fenômeno será total numa faixa estreita entre Chile e Argentina; no Brasil, será parcial
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Milhares de turistas invadiram o Chile para observar nesta terça-feira (2) o eclipse total do Sol que mergulhará em completa escuridão uma faixa de 150 km do norte do país e centro norte da Argentina, antes de perder-se no Atlântico.
Favorecido pelos céus imaculados do norte do Chile e pela proliferação de observatórios na capital mundial da astronomia, o eclipse tornou-se um fenômeno de massa um século após outro fenômeno semelhante que ocorreu em Sobral, no Brasil, que permitiu que um grupo de cientistas verificasse pela primeira vez a teoria da relatividade de Albert Einstein.
Embora o eclipse desta terça-feira, iniciado no Pacífico, possa ser observado em boa parte do Chile, a "zona zero" está localizada em uma faixa de 150 quilômetros nas regiões de Coquimbo e Atacama, onde o dia luminoso dará lugar a um noite curta de cerca de 2 minutos e 36 segundos a partir das 16h38 local (17H38 de Brasília).
As autoridades esperam mais de 300.000 pessoas. Acampamentos com barracas, carrinhos de comida, conexão com a internet e banheiros químicos foram instalados em uma dúzia de pequenas cidades que estão animadas com as boas vendas em um único dia.
Quem não pôde viajar para o norte, onde estão os céus mais límpidos do país, também poderão ver o eclipse. Em Santiago, a capital, cobrirá 92% do sol.
Outro eclipse total do sol ocorrerá em 14 de dezembro de 2020 no sul do país.
No Brasil, o fenômeno será visível em boa parte do território, mas o aspecto será parcial. Em São Paulo, 27,3% do disco solar será encoberto pela Lua, ao transitar à frente dele. Em São Paulo, a fase parcial começa às 17h e o auge do eclipse se dá às 17h29.
Para observá-lo, não olhe diretamente para o Sol. Se possível, use um vidro de máscara de solda Nº 14 (vendido em loja de ferragens). Um método alternativo e mais simples envolve fazer um pequeno furo numa cartolina e gerar uma projeção do Sol numa parede próxima (seria no chão, se o fenômeno não estivesse ocorrendo durante o poente).
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