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Mais duas vítimas de erupção vulcânica são encontradas em ruínas romanas de Pompeia

Cidade foi completamente destruída pelo vulcão Vesúvio no ano de 79 d.C.; 1.300 corpos já foram localizados

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Alvise Armellini
Roma | Reuters

Dois esqueletos foram encontrados nas ruínas de Pompeia, a antiga cidade romana destruída por uma erupção do vulcão Vesúvio há quase 2.000 anos, informou o Ministério da Cultura da Itália nesta terça-feira (16).

Os esqueletos foram recuperados de um local conhecido como "Casa dos Pintores no Trabalho" e possivelmente são de dois homens na faixa dos 50 anos que morreram em um terremoto que acompanhou a erupção, disse um comunicado do ministério.

O sítio arqueológico da cidade romana de Pompeia, com o monte Vesúvio ao fundo - Ciro De Luca - 26.mai.20/Reuters

O diretor do Parque Arqueológico de Pompeia, Gabriel Zuchtriegel, disse que eles foram mortos não por cinzas vulcânicas, mas por edifícios em colapso, observando que fragmentos de paredes foram encontrados entre seus ossos fraturados.

"As modernas técnicas de escavação nos ajudam a compreender melhor o inferno que destruiu completamente a cidade de Pompeia durante dois dias, matando muitos habitantes", disse o arqueólogo alemão.

Pompeia, 23 km a sudeste de Nápoles, abrigava cerca de 13 mil pessoas quando foi enterrada sob cinzas, pedras e poeira, enquanto enfrentou a força de uma erupção no ano 79 d.C. equivalente a muitas bombas atômicas.

O Ministério da Cultura disse que "pelo menos 15-20% da população" foi morta. Nos últimos dois séculos e meio, os arqueólogos recuperaram os restos mortais de mais de 1.300 vítimas.

O sítio de Pompeia, não descoberto até o século 16, passou por uma explosão de atividade arqueológica recente com o objetivo de interromper anos de decadência e negligência, em grande parte graças a um projeto de 105 milhões de euros (R$ 560 milhões) financiado pela União Europeia.

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