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Descrição de chapéu Bloomberg Estados Unidos

Lançamento de cápsula da Boeing volta a ser adiado devido a vazamento

Voo agora é considerado como suspenso e não houve a divulgação de nova previsão

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Loren Grush
Bloomberg

Enquanto investigam um vazamento de hélio, a Boeing e a Nasa decidiram adiar mais uma vez o primeiro lançamento tripulado da cápsula Starliner CST-100. O anúncio foi feito nesta terça-feira (21).

O lançamento agora é considerado como suspenso e não houve a divulgação de uma nova previsão. A agência espacial americana afirmou, em um comunicado, que compartilhará mais detalhes assim que tiver um cenário mais claro.

O adiamento aumenta a lista revés do programa da Starliner, que acumula excesso de custos, falhas técnicas e um voo de teste malsucedido.

Cápsula da Starliner no topo de foguete Atlas 5, da United Launch Alliance, em Cabo Canaveral, na Flórida - Joe Skipper - 7.mai.24/Reuters

No início deste mês, a Boeing estava pronta para lançar seus dois primeiros passageiros na Starliner, como parte de um voo de teste para a Nasa determinar se a espaçonave pode transportar humanos com segurança para a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês). Mas o que se seguiu foi uma série de adiamentos.

Se um dia for bem-sucedido, o teste poderia abrir caminho para a Boeing realizar viagens rotineiras com astronautas da Nasa para a ISS, algo que a concorrente SpaceX, de Elon Musk, faz há anos com a cápsula Crew Dragon.

Os problemas no desenvolvimento da Starliner atrasaram o voo tripulado de teste em aproximadamente sete anos. Quando a espaçonave enfim parecia pronta para decolar do Centro Espacial Kennedy da Nasa, na Flórida, no dia 6 deste mês, a tentativa acabou abortada.

O motivo foi um vazamento em uma válvula do foguete Atlas 5 que regula a pressão no tanque de oxigênio. Cerca de três horas antes do horário de lançamento, essa válvula começou a zumbir a uma taxa de cerca de 40 vezes por segundo. As equipes no local descreveram ter ouvido um "som audível incomum" para os controladores de voo.

Os dois membros da tripulação, os astronautas da Nasa Barry Eugene Wilmore, 61, e Sunita Williams, 58, estavam presos em seus assentos a bordo da espaçonave cerca de uma hora antes de as atividades de lançamento serem suspensas para a noite.

Depois de revisar alguns dados, os engenheiros da ULA, fabricante do foguete, concluíram que a válvula excedera o limite de vezes que poderia ser aberta e fechada de forma confiável e que precisava ser substituída.

Mais tarde, um novo problema foi detectado, desta vez na própria Starliner.

"As equipes da Starliner estão trabalhando para resolver um pequeno vazamento de hélio detectado no módulo de serviço da espaçonave", disse a Boeing, acrescentando que os engenheiros localizaram o vazamento em um componente de 1 dos 28 controles de propulsores que são usados para manobrar na órbita da Terra.

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