Jornalista especializado no setor automotivo.
Ícone da Guerra do Golfo, jipão volta ao mercado com motor elétrico
Novo Hummer deve ser exibido no meio do ano no Salão de Detroit
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Símbolo do poder bélico dos EUA durante a Guerra do Golfo, no início dos anos 1990, o jipão Hummer completa 35 anos de lançamento em 2020. A data será celebrada com o renascimento da marca, que terá veículos movidos a eletricidade.
A montadora General Motors vai apresentar as primeiras imagens do modelo em maio. No mês seguinte, o carro deve ser exibido no Salão do Automóvel de Detroit.
Em vídeos divulgados na internet, a fabricante revelou a grade e os faróis do novo Hummer, que terá aproximadamente 1.000 cv de potência.
É uma enorme diferença em comparação aos primeiros Humvee, nome original do jipão. Sua história começou em 1985, quando algumas unidades foram entregues às Forças Armadas dos Estados Unidos. Na época, a montagem era feita pela empresa American Motors.
Os carros que foram para o front no Golfo Pérsico eram equipados com motor 6.2 V8 a diesel de cerca de 190 cv. Com características de caminhão, o jipe pesava 2.400 quilos e levava quatro soldados, além de armas e equipamentos. Sua suspensão era capaz de dar saltos sobre as dunas do deserto, sacudir a poeira e seguir em frente.
Tudo era exagerado, a começar pelos 2,2 metros de largura. A altura seguia a mesma medida, adequada apenas às grandes vagas disponíveis nas garagens americanas.
Em 1999, a General Motors assumiu a produção do Hummer e ampliou a linha. Além da versão original H1 com carroceria picape, vieram as opções H2 e H3, de menor porte.
Todos os modelos traziam motores V8, de elevado consumo de combustível e pouca preocupação com emissões de poluentes, o que enfurecia os ambientalistas americanos.
A produção foi encerrada em 2010, quando a General Motors precisou rever sua atuação global para sair da crise.
Ao renascer como veículo elétrico, o Hummer pretende enfrentar a exótica Cybertruck, picape apresentada pela Tesla em 2019. Ambos devem ser lançados em 2021.
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