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Jornalista, autor de cinco volumes sobre a história do regime militar, entre eles "A Ditadura Encurralada".

Eremildo, o idiota, dá atenção ao que diz o presidente

O capitão contou que o governador manipula a investigação da morte de Marielle

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Eremildo, o idiota

Eremildo é um idiota e dá muita atenção ao que diz Bolsonaro. O capitão contou que o governador Wilson Witzel (Harvard fake ‘15) “vinha manipulando” a investigação policial para desvendar o assassinato da vereadora Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes. Depois disse: “Parece que não interessa à esquerda chegar aos mandantes do crime.”

O cretino sempre suspeitou que o doutor Witzel fosse de esquerda.

Frigideira

O repórter Ancelmo Gois disse tudo: “Pedro Guimarães, presidente da Caixa, virou um queridinho da família Bolsonaro. Isso quer dizer: tanto nada... ou muita coisa.” 

Poderosos e malcriados

O presidente da Huawei latino-americana e seu executivo no Brasil foram ao palácio do Planalto conversar com Bolsonaro. Na saída, não quiseram falar com a imprensa. Jogo jogado, contudo, houve uma hora em que não quiseram dizer seus nomes.

Os doutores Zou Zhikei e Wei Yao deveriam ter melhores modos, até porque para a maioria dos brasileiros, suas sopas de letras não querem dizer coisa alguma.

Pirraça

O juiz Marcelo Bretas voltou a reter o passaporte de Michel Temer. Terá a decisão revogada.

Diplomacia de doador

Gordon Sondland, o embaixador americano na Comunidade Europeia metido na encrenca ucraniana nunca foi da carreira. Chegou lá porque deu US$ 1 milhão para a festa da posse de Trump. 

Um dia depois do fatídico telefonema de Trump para seu colega ucraniano, ele ligou para o presidente dos Estados Unidos de um restaurante de Kiev. Os dois falavam tão alto que a outra pessoa sentada à mesa ouviu:
— Ele vai fazer a investigação? (Trump falava da ação contra o filho de Joe Biden, candidato pelo partido Democrata à presidência.)
— Ele vai fazer o que você pedir. 

Botar dono de hotel em embaixada dá nisso.

Leia outros textos da coluna deste domingo:

A Bosta Seca de Palocci
​O atraso do moderno no Rio

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