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Jornalista, autor de cinco volumes sobre a história do regime militar, entre eles "A Ditadura Encurralada".

G. Dias se tornou espinho no pé do governo Lula

Ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional recebeu mais de dez alertas da Abin antes das invasões do 8 de janeiro

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O general Gonçalves Dias, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional de Lula, tornou-se um espinho no pé do governo.

Noves fora o fato de ter recebido mais de dez alertas da Abin antes das invasões do dia 8 de janeiro, fica difícil entender porque ele achou que a situação era normal se, às 8h12 do dia 6, sentindo cheiro de queimado, retransmitiu à Agência uma mensagem do grupo Patriotas, que dizia o seguinte:

"Vamos atuar em 3 frentes.
1ª frente: acampar em frente às distribuidoras nas cidades (não tem combustível, ninguém trabalha).
2ª frente: fechar a entrada dos 3 Poderes em Brasília: Executivo, Legislativo e Judiciário (quem puder ir para Brasília, vá!).
3ª frente: quem estiver em lugares afastados, fiquem nos quartéis!"

O General G.Dias depõe em CPI do 8 de janeiro da Câmara Legislativa do Distrito Federal - Gabriela Biló-22.jun.23/Folhapress

Vale lembrar que às 8h15 o diretor da Abin, Saulo Cunha, respondeu a G. Dias: "Ao que tudo indica, são bravatas".

Às 18h19 um grupo anunciava: "Festa da Selma nesse fim de semana no Plano Alto !!! Sem hora pra terminar Bora !!!"

Cunha argumentava que não haviam chegado ônibus fretados a Brasília.

À CPI G. Dias disse que nas mensagens dos dias 2 a 7 "não havia informações relevantes".

Até as 9h43 do dia 7, a PM de Brasília havia monitorado a chegada de 18 ônibus, com cerca de 600 pessoas. Às 18h17, os ônibus eram 74 e haviam trazido 5.500 pessoas.

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