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Jornalista, autor de cinco volumes sobre a história do regime militar, entre eles "A Ditadura Encurralada".

Descrição de chapéu Banco Central

Campos Neto virou bode expiatório do PT

Com economia andando de lado, presidente do Banco Central é o eleito pelo PT para esse papel

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O PT está fazendo uma tempestade num copo d'água com a revelação de que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse ao governador Tarcísio de Freitas que aceitaria ser seu ministro da Fazenda.

A inconfidência veio num contexto em que Campos Neto defendia a candidatura do governador de São Paulo na eleição de 2026. Ele não é conhecido pela sua habilidade política fora do mundo dos números. A oferta, portanto, seria para um governo a ser formado depois da eleição de 2030. Até lá, muita água passará debaixo da ponte.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em seminário realizado em São Paulo - Folhapress

A indignação petista tem outro aspecto. Com a economia andando de lado e o cancelamento de várias promessas, convém que apareça um bode expiatório e Roberto Campos Neto é a figura ideal para esse papel.

Eremildo, o idiota

Eremildo é um idiota mas nunca acreditou na conversa de que se chegaria a um ajuste fiscal por meio de um aumento da receita. Lula, por exemplo, nunca disse que acreditava nisso.

Para alegria do cretino, a Faria Lima começa a expor publicamente seu ceticismo, porque no escurinho da avenida ninguém acreditava no cumprimento de promessa.

O cretino sabe que a turma do papelório solidariza-se com quaisquer iniciativas de Brasília, até a hora em que a casa cai.

Guerra de egos

Há alguns meses a PUC do Rio reuniu sete economistas responsáveis pela formulação e a aplicação do Plano Real, que devolveu o valor à moeda nacional. É um bom documento, mas tudo indica que é o último.

Trinta anos mais velhos, alguns dos doutores cultivaram tanto seus egos que produzem saias justas do tipo: se ele for convidado eu não vou e rompo relações contigo.

Risco Brasil

Desde maio o indicador da percepção do risco Brasil vem subindo. O suspeito de sempre é o mau estado das contas públicas, mas não deve ser desprezado o funeral da Operação Lava Jato, com o Congresso e o Supremo Tribunal segurando as alças do caixão.

Para um investidor tradicional, um governo gastador é uma forte gripe, mas insegurança jurídica, aliviando-se larápios, é pneumonia.

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