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Roteirista. Escreve para programas e séries da Rede Globo.

Descrição de chapéu

Lula fez mais em três dias do que Bolsonaro em três anos e dez meses

Presidente adotou método Jequiti em discurso relâmpago e provou que é capaz de aderir às regras de isolamento

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Desde a derrota de Jair Bolsonaro, integrantes do governo tentam entender o que levou o candidato a ser o primeiro presidente a não conseguir ser reeleito. Alguns acreditam que foi a total falta de competência e falta de caráter. Outros atribuem a derrota ao tiroteio de Roberto Jefferson e ao apoio do cantor Latino.

Foi tanta esculhambação que, mesmo que Lula ainda não tenha assumido a Presidência, o país já apresenta sinais de melhoras. Especialistas estão perplexos que, em três dias, os resultados superam os dos últimos três anos e dez meses.

Publicada nesta quarta-feira, 2 de novembro de 2022 - Galvão Bertazzi

Logo na segunda-feira, o dólar caiu e o real se tornou a moeda que mais se valoriza no mundo. O Ibovespa fechou em alta, provando que Lula já fez para a economia, sozinho, mais do que Paulo Guedes e sua equipe.

Após as eleições, a deputada Carla Zambelli teve sua conta do Twitter bloqueada. A medida elevou significantemente o Índice de Felicidade Interna Bruta, o FIB, do brasileiro, que foi poupado de ler suas asneiras.

O cantor Latino anunciou que vai parar de cantar, mostrando que, em três dias, o petista contribuiu mais para a cultura do que toda a classe artística bolsonarista, representada por Regina Duarte, Mario Frias e Paulo Cintura.

O padrão de qualidade dos meios de comunicação também apresentou uma expressiva melhora, quando a Jovem Pan demitiu comentaristas como Guilherme Fiuza, Augusto Nunes e Caio Coppolla. A emissora corre um sério risco de fazer jornalismo.

Luciano Hang, conhecido como Véio da Havan, ameaçou deixar o país, o que melhoraria também a poluição visual das cidades, que teriam menos colunas gregas. Porém, ao ver que não daria para vender estátuas da Liberdade nos Estados Unidos, desistiu da ideia.

Após a vitória do seu adversário, Jair Bolsonaro se isolou por dois dias e provou que é capaz de aderir às regras de isolamento da pandemia, mesmo que um ano e meio atrasado. O número de casos de transtorno de estresse pós-traumático, ou TSPT, caiu drasticamente, pois o brasileiro foi poupado de ouvir sua voz.

Ao anunciar sua derrota, o presidente, influenciado pelo genro de Silvio Santos, usou o método Jequiti de discurso, o que diminuiu as internações no SUS de quem sofre ao ouvir suas mentiras. Outro bom trabalho do futuro presidente é que, em dois meses, o sofrimento finalmente chega ao fim.

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