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Jornalista, autor de “Confesso que Perdi”. É formado em ciências sociais pela USP.

Descrição de chapéu Campeonato Brasileiro

Campeonato começa muito mal

Entre os paulistas, coube ao Corinthians o primeiro clássico do Brasileiro de 24

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O São Paulo tropeçou, em casa, no Fortaleza, o Bragantino ganhou um ponto contra o Fluminense, no Rio e o Corinthians teve o candidato ao título Atlético Mineiro pela frente, em Itaquera.

A estreia de um dos favoritos, o Palmeiras, em Salvador contra o Vitória, dado o horário tardio, ficará para depois.

Mesmo contra dez atleticanos durante todo o segundo tempo porque o assoprador de apito expulsou o argentino Battaglia nos acréscimos dos primeiros 45 minutos, o Corinthians pouco fez para ganhar o jogo e o horroroso 0 a 0 ficou no placar até o fim, em jogo de 14 cartões amarelos, um deles, é claro, para Fagner.

Jemerson (Atlético-MG) e Yuri Alberto (Corinthians) em disputa de bola na primeira rodada do Campeonato Brasileiro, na Neo Química Arena - Carla Carniel - 14.abr.2024/Reuters

Se olharmos para as arbitragens em Itaquera e no Serra Dourada, em Goiânia, no jogo em que o Flamengo venceu o Atlético Goianiense por 2 a 1, motivos de preocupação não faltarão para o correr do campeonato.

Não bastasse, o gramado do Serra Dourada, que era o melhor do Brasil quando inaugurado, em 1975, está um areião, verdadeiro absurdo que a Casa Bandida do Futebol não dá jeito, porque seus dirigentes não estão nem aí para a qualidade do espetáculo.

Para quem viu a 32ª rodada da Premier League, ver a primeira do Campeonato Brasileiro dá um tremendo desânimo, porque prova escarrada de que nosso futebol é de terceira até mesmo em aspectos que poderia não ser, como na questão das arbitragens e dos gramados.

A dos gramados, registre-se, a Federação Paulista de Futebol conseguiu resolver.

A CBF, envolvida em denúncias de assédio moral e sexual, tem assuntos mais urgentes para resolver.

Mulheres corajosas

As jogadoras do Palmeiras, do Kindermann, do Corinthians, da Ferroviária, do São Paulo e do Botafogo mostraram mais uma vez a coragem que falta aos jogadores brasileiros ao protestar contra tábula rasa feita pelo Santos que recontratou um treinador 19 vezes denunciado por assédio sexual e moral, como os cartolas da CBF.

A nova diretoria santista é uma vergonha.

De joelhos

Preparem suas joelheiras, rara leitora e raro leitor, para ver de joelhos o embate que já virou clássico entre Manchester City e Real Madrid, nesta quarta-feira (17), para decidir quem irá às semifinais da Champions.
Não haverá nada mais espetacular para fazer nesta semana.

O City, por sinal, assumiu a liderança da Premier League num fim de semana perfeito em que Arsenal e Liverpool perderam em casa para times menores e deixaram o caminho livre para os Cidadãos conquistarem o tetracampeonato seguido inédito na História de 135 anos do Campeonato Inglês.

Os merengues serão campeões pela 36ª vez em 95 anos de Campeonato Espanhol.

O militante discreto

"Uma Enciclopédia nos Trópicos — Memórias de um Socioambientalista" conta a história de Beto Ricardo, do Instituto Socioambiental, ONG que Ailton Krenak descreve como fortaleza civil contra a desinformação sobre os indígenas no Brasil, animando o debate público com mapas e dados de qualidade. Militante discreto e solidário, mas firme, Beto teve participação destacada em momentos decisivos, como a mobilização que rendeu um capítulo inteiro na Constituição de 1988 sobre a questão indígena.

Em poucas palavras, Marcelo Leite não poderia ter sido mais feliz ao descrever, na Ilustríssima, o antropólogo Beto Ricardo, brasileiro raro, o melhor e mais destacado aluno da Faculdade de Ciências Sociais da USP do início dos anos 1970. E que merece um São Paulo melhor que o atual…

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