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Médico, vencedor dos prêmios Esso (Informação Científica) e J. Reis de Divulgação Científica (CNPq).

Os testes de HIV em idosos

Mesmo sexualmente ativos, os mais velhos não costumam fazer o exame

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Apesar de a maioria dos adultos considerar a sexualidade como parte importante da vida, menos de 40% dos americanos acima dos 65 anos já se submeteram ao teste de HIV.

As taxas de triagem do vírus para todas as pessoas dos 15 aos 65 anos permanecem baixas, apesar dos serviços médicos oficiais preventivos norte-americanos recomendarem o exame pelo menos uma vez.

Na revista científica Jama Internal Medicine deste mês, os médicos Nathaniel Pedley e Joshua Khalili relatam que uma pesquisa com 3.005 idosos constatou que 53% dos que tinham entre 65 e 74 anos e 26% dos que tinham entre 75 e 85 anos eram sexualmente ativos.

Pesquisa publicada na revista Jama Internal Medicine mostrou que, entre 3.005 idosos, 53% dos que tinham entre 65 e 74 anos e 26% dos que tinham entre 75 e 85 anos eram sexualmente ativos - Rouelle Umali/Xinhua

Os autores destacam que somente 38% dos homens e 22% das mulheres conversaram com seus médicos sobre prevenção de doenças sexuais nas consultas durante intercorrências clínicas.

Padley e Khalili apontam as barreiras para o tema nas consultas médicas. Para os idosos, são elas vergonha ou preocupação com a reação do médico ao assunto. Para os médicos, treinamento inadequado, desconforto ou falta de tempo.

O professor Brandon Brown pesquisa HIV na faculdade de medicina de Riverside, na Universidade da Califórnia. Na revista Medicine, ele relata que mais de 1 milhão de pessoas vivem com HIV nos EUA —25% desconhecem a condição.

Brown afirma que os médicos devem afastar a crença de que os adultos acima dos 65 anos não são sexualmente ativos e que estão livres do risco de contaminação pelo HIV.

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