Médico, vencedor dos prêmios Esso (Informação Científica) e J. Reis de Divulgação Científica (CNPq).
Problema que causou internação de Dilma é doença cardíaca congênita
A ex-presidente passou por cateterismo e recebeu alta do Hospital Sírio-Libanês
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A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) passa bem após a intervenção realizada no Hospital Sírio-Libanês, informou sua assessoria.
A imprensa havia divulgado anteriormente que a causa da internação de Dilma estaria relacionada a uma doença cardíaca congênita denominada foramen oval, que é a persistência de um pequeno orifício no septo interatrial.
Ao nascer, a grande maioria dos bebês tem o pequeno orifício do septo interatrial (a cartilagem que separa os átrios do coração em esquerdo e direito) fechado espontaneamente.
Entretanto, em alguns recém-nascidos permanece uma abertura mínima, sem provocar sintomas. Dessa forma, somente anos mais tarde, se surgirem sintomas cardíacos, o diagnóstico será realizado através de exames.
Na fase fetal, o sangue do átrio esquerdo passa para o átrio direito pelo orifício do septo interatrial. Após o nascimento, a manutenção do orifício é desnecessária e ele é fechado naturalmente.
Quando essa evolução não acontece, o tratamento, quando indicado, pode ser realizado através de procedimento de cateterismo cardíaco, segundo os cardiologistas especializados referem em seus trabalhos.
O fechamento do orifício residual é realizado com a colocação de uma prótese que será recoberta com o tempo pelo próprio tecido do organismo.
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