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Médico, vencedor dos prêmios Esso (Informação Científica) e J. Reis de Divulgação Científica (CNPq).

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A desinformação sobrevive pelas fake news

Disseminação pelas mídias sociais de tratamentos não comprovados contribuíram para a recusa de medidas de redução de danos na epidemia

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A partir de dezembro de 2019, há quase três anos, a pandemia da Covid-19 provocou rapidamente nos meses seguintes 6 milhões de mortos no mundo, com mais de 1 milhão nos Estados Unidos e 600 mil no Brasil.

Um grupo de especialistas em saúde pública de universidades americanas estudou os motivos da recusa às medidas preventivas de parte da população americana que levou ao elevado número de mortes.

A recusa pela vacina contra a Covid-19 foi uma das reações à onda de fake news durante a pandemia - Rivaldo Gomes - 12.jul.22/Folhapress

Liderados por Andrea Gurmakin Levy, relatam no Jama Network Open pesquisa com 1.733 adultos sobre a adesão às medidas de controle da pandemia.

Muitos participantes acreditavam que a Covid-19 não era real, outros negaram a necessidade de permanecer em quarentena e 55% deles ocultaram os sintomas no início da pandemia.

Para os autores, a maior descrença na ciência tem sido um fator associado à não adesão aos comportamentos de saúde, como o uso da máscara facial quando era indicada e a vacinação.

Também Dhruv Kultar, do Weill Cornel Medical College, de Nova York, analisa a relação das mídias sociais com a desinformação médica.

Ele afirma que a disseminação pelas mídias sociais de tratamentos não comprovados contribuíram para a recusa de medidas de redução de danos na epidemia e dos altos índices de hesitação ou recusa em relação às vacinas.

Entre os fatores que contribuem para a disseminação da desinformação médica estão o aprofundamento da polarização política, agravamento da desigualdade econômica, declínio da confiança nas instituições e fragmentação do ecossistema da mídia.

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