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Planejadora financeira CFP (“Certified Financial Planner”), autora de “Finanças Pessoais: O Que Fazer com Meu Dinheiro”.

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Tempo de renovação

Esta coluna, uma das publicadas há mais tempo na Folha, passa a ser online a partir de março

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Edite se aposentou. Sua renda agora será proveniente das pensões, pública e privada, às quais tem direito e, a renda necessária para complementar o orçamento familiar virá da carteira de ativos financeiros que acumulou durante os anos de trabalho.

Alguma coisa mudou em relação ao seu nível de tolerância ao risco. Enquanto trabalhava e recebia regularmente um salário, aceitava a flutuação dos preços dos ativos e não se preocupava com perdas aqui e acolá.

Sua renda depende agora dessa carteira de ativos, que deve ser preservada pelo maior tempo possível para assegurar o padrão de vida que deseja manter. Começou a se incomodar com coisas que antes não a incomodavam.

Cédulas de real - Gabriel Cabral - 21.ago.2019/Folhapress

Mudou a classificação do perfil de risco no banco e fará ajustes nos fundos que fazem parte de sua carteira; está prestando mais atenção à liquidez dos ativos, carências e prazos de vencimento. Analisou a oportunidade de reduzir a carga tributária e decidiu alterar o regime de tributação dos planos de previdência.

A mudança na vida de Alice exigiu revisão de suas finanças e dos seus investimentos à sua nova realidade.

Tempo de renovação nesta coluna também. Em abril de 2010, quando escrevi o primeiro artigo desta coluna de finanças pessoais, compartilhei a minha história pessoal, contando como e por que comecei a fazer planejamento financeiro para lidar com as dificuldades impostas pelo Plano Collor a mim e a todos os brasileiros. Foi uma forma de pedir licença para conversarmos sobre um dos últimos tabus de nossa sociedade: falar de dinheiro.

Fiquei empolgada com o convite da Folha e me questionava como conseguiria escrever, toda semana, de onde viriam as ideias, a inspiração. Eu tinha um bom acervo de temas, é verdade, mas a inspiração veio de todos os que compartilharam suas histórias de vida, dúvidas, incertezas, preocupações e sugestões. Agradeço a cada um de vocês.

Muitos se identificaram com os personagens dos artigos da coluna que permitiram que outras pessoas, como o mesmo problema ou situação, tivessem a percepção de que eu estava falando com eles, mostrando um caminho, alertando para situações que merecem cuidado e atenção.

Alguns me escrevem dizendo que colecionam meus artigos, recortados e guardados para serem relidos, compartilhados com parentes e amigos, contribuindo para ampliar a educação financeira das pessoas do nosso entorno. Esse é o meu propósito.

Tempo de renovação. Para quem gosta do jornal impresso, uma despedida, não estarei mais neste espaço a partir de março. Mas minha coluna continua no site da Folha, toda segunda-feira, como de costume.

Muda a forma, do impresso para o online, mas uma coisa não muda: o meu compromisso com a pessoa, com o consumidor final, o comprador de produtos e serviços financeiros oferecidos, muitas vezes, de forma equivocada.

Quando falo sobre produtos financeiros, procuro não fazer julgamento de valor, embora confesse ser bem difícil, às vezes.

Não existe produto bom ou ruim, para todos. Existe o produto adequado para cada um de nós, respeitando diversos aspectos muito individuais. Um bom produto vendido para a pessoa errada resulta em um péssimo negócio, para ambas as partes.

Sempre aberta a receber elogios, sugestões e críticas, por que não, incentivo para melhorar, sempre. Fiquem bem, cuidem de si e dos outros. Nos vemos na semana que vem no site da Folha.

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