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Não compre se tiver de entrar em lista de espera

Consumidor tem de avaliar muito bem a necessidade de adquirir agora um produto com pouca oferta

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Você já percebeu, em compras presenciais ou online, que em algumas áreas há menos opções de produtos? E que, em certos casos, os prazos para entrega são muito longos, como, por exemplo, de até três meses para veículos novos? As sugestões são: compare preços, pois isso pode encarecer os produtos, e não compre se tiver de entrar em lista de espera.

A falta de matérias-primas e insumos é responsável por este problema. Com a redução dos estoques —ocorrida, principalmente, entre março e abril, devido à quarentena—, situação acentuada mais recentemente, com a retomada parcial da demanda, faltam produtos de determinados modelos e características.

Além desses fatores, pequenas e médias empresas ficaram sem recursos financeiros para retomar a produção e repor estoques. E estão cautelosas quanto à continuidade e ao ritmo do crescimento econômico, pois temem novas ondas de contágio que levem as autoridades a reduzir o horário ou até a proibir a abertura das lojas.

Por tudo isso, o consumidor tem de avaliar muito bem a necessidade de adquirir agora um produto com pouca oferta. Reforço: não compre se tiver de entrar em lista de espera. Como a inflação, porém, está de volta, economize caso deixe para comprar mais adiante, quando houver pronta entrega.

Se tiver urgência, contudo, consulte diversas lojas, pois algumas podem ter um estoque maior e melhores ofertas. E não se esqueça de verificar muito bem o valor do frete e o real prazo de entrega, que deverá ser comprovado por escrito (por email ou no site, por exemplo).

Nunca é demais lembrar que esta situação só melhorará efetivamente quando e se tivermos vacinas contra a Covid-19 para todos os brasileiros. Até o momento, sabemos pouco sobre a abrangência da vacinação.

Outro dia, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, até disse que, depois aglomerações durante as eleições municipais, não teria havido registro de aumento dos casos da doença. Na verdade, os números mostram exatamente o contrário: há crescimento no número de infectados e de mortes.

Enquanto esgrimimos a retórica negacionista, alguns países já começaram a imunizar segmentos da população. E o Reino Unido iniciou a vacinação em massa nesta terça-feira (8).

No Brasil, o governo de São Paulo anunciou que iniciará a vacinação em 25 de janeiro de 2021. O compromisso é vacinar toda a população do estado. O Ministério da Saúde, por sua vez, apresentou um cronograma em que projeta a imunização a partir de março, inicialmente para idosos com 75 anos ou mais, profissionais de saúde e indígenas.

Nesta segunda-feira (7), o presidente Jair Bolsonaro disse que a vacina que for certificada será gratuita, não obrigatória, e distribuída para toda a população. Tomara que a imunização ocorra logo para todos os brasileiros.

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