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Não se atire de cabeça no open banking

Multiplicaram-se as tecnologias e os serviços bancários, não a sua renda

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Pix, open banking, pagamentos por aplicativos de mensagens, cartões por aproximação e fintechs (startups de produtos financeiros digitais). Poucos segmentos têm se transformado tanto quanto o de serviços financeiros. E o consumidor, como deve agir neste cenário inovador?

Continuam valendo máximas como não gastar mais do que se ganha, não compartilhar senhas nem dados bancários, além de se informar sobre a segurança digital das instituições envolvidas. Não se atire de cabeça a cada novidade.

Antes de aderir a qualquer avanço tecnológico vinculado ao seu rico dinheirinho, avalie se trará vantagens para você. Além disso, lembre-se de que a saúde financeira depende de orçamento e de equilíbrio ao consumir. Quem tem tendência a gastar compulsivamente, não deve adotar novas formas de pagamento e de crédito para não cair em tentação.

Outro alerta: multiplicaram-se as tecnologias e os serviços bancários, não a sua renda. Também não houve, até agora, queda expressiva dos juros. Ao contrário, em função da má gestão política e econômica do Brasil, a taxa Selic voltou à trajetória de alta, para tentar deter a escalada inflacionária. A projeção é de aumento geral de juros cobrados em empréstimos e financiamentos.

Vejamos o caso do open banking, ou seja, do sistema integrado de compartilhamento de dados financeiros. A promessa é que tornará produtos e serviços bancários mais competitivos. Será mesmo? Isso já foi prometido com o cadastro positivo, o ranking de bons pagadores. Você notou alguma queda nas taxas de juros? Eu não.

Então, muita calma nesta hora. Se houver benefícios, eles terão de ser comprovados claramente. Em relação ao crédito, há que comparar os Custos Efetivos Totais –informações sobre despesas, taxas e custos bancários de empréstimos e de financiamentos.

Você, consumidor, decidirá se libera ou não o compartilhamento dos seus dados bancários no open banking. Segundo o Banco Central, a segurança dos dados é responsabilidade das instituições financeiras que participarão do ‘banco aberto’.

Uma dica: não há razão para confiar em banco que envie cartão de crédito por conta própria ou faça empréstimo consignado não solicitado. Ou que cobre tarifas sem transparência sobre o que está sendo pago.​

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