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Advogada especializada na área da defesa do consumidor.

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Grupos de mães e clubes de assinatura nos ajudam a atravessar a crise

Reciclar e compartilhar produtos e serviços são opções muito efetivas para gastar menos

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A roupa que não usa mais porque engordou durante o distanciamento social da pandemia de coronavírus, pode ser muito útil para alguém que tenha bons livros que você ainda não leu. A crise nos torna mais criativos e nos une em iniciativas para economizar dinheiro escasso. Grupos de mães têm feito intercâmbio de berços, carrinhos, roupas e brinquedos infantis. Condôminos de prédios residenciais recolhem produtos não utilizados, e fazem bazares para vendê-los a preços competitivos.

Troque, faça escambo, doe e empreste. Vá aos brechós, a feiras e mercados de pulgas. Compre livros em sebos. Só fique atento (a) para não adquirir produtos sem condições de uso.

A economia colaborativa é muito mais do que uma saída temporária para a crise econômica. É uma conscientização de que tudo o que é produzido consome água, energia elétrica e outros insumos. Logo, de alguma forma, impacta o meio ambiente.

Brechó em Pirituba, na zona oeste de São Paulo - Zanone Fraissat - 20.jul.2022/Folhapress

Reciclar e compartilhar produtos e serviços são opções muito efetivas para gastar menos e não aumentar os vários tipos de poluição. Principalmente se você, além disso, descartar remédios, lâmpadas, pilhas, baterias e outros lixos eletrônicos nos lugares adequados para coleta destes itens.

Pode parecer exagero guardar o óleo de cozinha para não jogar na pia. Mas, descartado irregularmente, este óleo pode obstruir tubos e encanamentos, e até chegar ao lençol freático (reservatório subterrâneo de água) e oceanos. Então, armazene, sim, o óleo usado (que perde suas características saudáveis) em garrafas pet com tampa. Em algumas cidades brasileiras, as prefeituras recolhem este óleo, posteriormente reutilizado na produção de resina para tintas, sabão, detergente etc.

E o vestuário? Já há vários anos os brechós conquistaram grande clientela jovem, pois têm boas ofertas de roupas, calçados e acessórios. Por exemplo, na maior parte do Brasil (exceto na Região Sul) o inverno é curto e ameno. Por que, então, não comprar um bom casaco ou agasalho já usado, mas bem conservado, muito mais barato?

Podemos, também, levar roupas para ajuste em oficinas de costura. Ou um bom sapato mais antigo para trocar salto, sola e ser pintado por um sapateiro.

Até automóveis e smartphones compatíveis com 5G podem ser adquiridos por assinatura. Clubes de assinatura oferecem produtos e serviços bem diversificados, como games, cafés especiais, vinho, queijo, doces e artigos para pet. Nem sempre você terá dinheiro para comprar produtos e serviços mais caros, mas poderá desfrutar deles de outra forma, via troca ou assinatura.

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