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Advogada especializada na área da defesa do consumidor.

Descrição de chapéu Folhajus Natal réveillon

Papai Noel mora no bairro

Seria coerente seguir os ensinamentos do aniversariante do Natal, que tratavam do amor ao próximo, do perdão e da humildade

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Ainda não comprou o presente de Natal ou do amigo secreto (oculto)? Deixou tudo para última hora, inclusive a ceia? Dê uma força ao comércio e serviços do bairro, que fizeram a diferença enquanto a pandemia nos confinava ao lar. Dificilmente não haverá algum vizinho ou vizinha que faça panetone, bombons, cesta de Natal, artesanato ou outra lembrança para presentear familiares, amigos e colegas.

Contrate um motoboy, motorista de aplicativo ou de táxi das redondezas, entregue a lista de presentes com os endereços, e ajude quem precisa trabalhar a ganhar um extra nesta época do ano.

Decoração em loja no centro de São Paulo - Rivaldo Gomes - 23.out.2020/Folhapress

No brechó ou na feirinha de artesanato, você poderá garimpar um presente sem igual, com charme e utilidade. O que importa não é o preço, a grife, e sim a lembrança daquele ser querido. E há também os cabeleireiros, barbearias e outros estabelecimentos semelhantes, para investir no visual.

E se tiver condições financeiras, faça algumas gentilezas de final de ano para aquelas pessoas que, sem alarde, ajudaram a tornar sua vida melhor em 2022. Comece pela equipe do prédio, que está a seu lado todos os meses do ano. E aos prestadores de serviços que muitos nem cumprimentam, mas que nos transportam, consertam coisas, abastecem o carro, fazem a triagem de quem chega ao pronto-socorro.

Nem todos e todas terão condições de festejar o Natal e o Ano-Novo com fartura. Mas ficarão mais felizes se forem lembrados, ao menos uma vez por ano. E se for possível, ainda é tempo de doar dinheiro para alguma instituição que luta contra todas as dificuldades para ajudar os mais vulneráveis.

Muitos comemoram o Natal devido à crença religiosa. Seria coerente, então, seguir os ensinamentos do aniversariante, que tratavam do amor ao próximo, do perdão e da humildade.

Sim, a classe média já paga montanhas de impostos para que os governos melhorem a vida das pessoas. Mas, sinto muito, isso não basta. Empatia não é cumprir nossas obrigações fiscais e tributárias. É enxergar o próximo e seus problemas como se ocorressem conosco e com as pessoas de que mais gostamos.

Fernando Pessoa dizia que o Tejo era mais belo do que o rio que corria pela aldeia dele, mas, ao mesmo tempo, não era mais belo, porque não era o rio da aldeia dele.

O mundo só melhora quando nós melhoramos. Pode ser bem pouco, mas melhora.

Feliz Natal!

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