Siga a folha

Maia diz que fará 'nova política' e que agora cabe a Bolsonaro obter votos para a Previdência

Chefe da Câmara dos Deputados afirma que presidente da República deve avisá-lo quando já tiver apoio para votar a reforma

O presidente da República, Jair Bolsonaro, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o ministro da Economia, Paulo Guedes - AFP

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, afirmou na quinta (21) em um telefonema ao ministro Paulo Guedes, da Economia, que a responsabilidade por conquistar votos para a reforma da Previdência, a partir de agora, será do presidente Jair Bolsonaro. E não mais dele.

De acordo com interlocutores de Maia, ele afirmou a Guedes que a partir de agora fará a "nova política". E que ela se resume a não fazer nada e esperar por aplausos das redes sociais.

Questionado, Maia negou à coluna que tivesse feito afirmações no tom relatado.

Mas disse que, sim, a responsabilidade de buscar votos para a aprovação da reforma é de Bolsonaro. "O papel de articulação do executivo com o parlamento nunca foi e nunca será do presidente da Câmara", afirma.

"Eu continuo ajudando. Sei que a reforma da Previdência é fundamental e não abro mão dela", diz. "E concordo com o presidente [Bolsonaro]: é preciso construir uma maioria de uma nova forma. Essa responsabilidade é dele", segue.

"Quando ele [Bolsonaro] tiver a maioria e achar que é a hora de votar a reforma, ele me avisa e eu pauto para votação. E digo com quantos votos posso colaborar", diz Maia.

A relação de Bolsonaro com o Congresso passa por desgastes. Os parlamentares se queixam de que não são ouvidos pelo Palácio do Planalto e se irritam com as recorrentes declarações que Bolsonaro de que não fará a "velha política".

No caso de Maia, a situação é agravada pelos ataques que o próprio filho do presidente Carlos Bolsonaro já fez a ele nas redes sociais

A prisão de Michel Temer, na quinta (21), conturbou ainda mais o ambiente político.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas