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Mudar piso de gastos sociais será difícil e polêmico, diz Rodrigo Maia

Presidente da Câmara afirma desconhecer proposta de Guedes, mas afirma que discussão tem de ser feita com cuidado

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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), diz que um debate sobre desvinculação de gastos sociais "vai ser polêmico" se for apresentado pelo governo ao Congresso. E terá dificuldade de avançar.

O presidente da Câmara dos deputados Rodrigo Maia (DEM-RJ) em cerimônia de inauguração de uma estátua do ex-presidente da câmara durante a constituinte, Ulysses Guimarães - Pedro Ladeira/Folhapress/7.out.2019

O ministro Paulo Guedes (Economia) quer extinguir patamares mínimos que estados e municípios são obrigados por lei a aplicar em saúde e educação. A Folha revelou nesta quinta (24) que a mudança está prevista na minuta de uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional) prestes a ser enviada ao parlamento.

 "A discussão social precisa ser feita com cuidado para não gerar conflitos", diz Maia. "É difícil reduzir o comprometimento com esse gasto."

Segundo ele, um debate possível é o que mantém percentuais mínimos para saúde e educação de forma somada, permitindo que autoridades destinem recursos conforme a demanda local.

"No futuro, o provável é que os gastos com educação caiam e os de saúde aumenta. Seria possível discutir a flexibilidade sem diminuir os percentuais mínimos da área social como um todo", diz ele.​

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