Mônica Bergamo é jornalista e colunista.
Operação deve endurecer medidas contra mulher de Witzel no Rio
Elas podem incluir quebras de sigilo bancário, fiscal e telefônico e até iniciativas de restrição à liberdade
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As autoridades envolvidas nas investigações de irregularidades na área de saúde no Rio de Janeiro estudam tomar medidas mais drásticas em relação à primeira-dama do estado, Helena Witzel, mulher do governador Wilson Witzel.
Entre elas estão quebras de sigilo bancário, telefônico e fiscal e até mesmo medidas restritivas de liberdade.
O escritório de advocacia de Helena Witzel também foi alvo das operações.
Segundo revelou o Painel, os policiais encontraram um contrato do escritório de advocacia dela com uma das empresas supostamente envolvidas em desvio de dinheiro público.
As investigações sobre irregularidades foram iniciadas pela Polícia Civil do Rio, pelo Ministério Público Estadual e pelo Ministério Público Federal.
Elas envolvem uma organização social responsável pela instalação de hospitais de campanha no Rio e servidores da alta cúpula da gestão de saúde no estado.
Leia, abaixo, nota do governador Wilson Witzel sobre a operação:
"Não há absolutamente nenhuma participação ou autoria minha em nenhum tipo de irregularidade nas questões que envolvem as denúncias apresentadas pelo Ministério Público Federal. Estranha-me e indigna-me sobremaneira o fato absolutamente claro de que deputados bolsonaristas tenham anunciado em redes sociais nos últimos dias uma operação da Polícia Federal direcionada a mim, o que demonstra limpidamente que houve vazamento, com a construção de uma narrativa que jamais se confirmará. A interferência anunciada pelo presidente da república está devidamente oficializada. Estou à disposição da Justiça, meus sigilos abertos e estou tranquilo sobre o desdobramento dos fatos. Sigo em alinhamento com a Justiça para que se apure rapidamente os fatos. Não abandonarei meus princípios e muito menos o Estado do Rio de Janeiro."
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