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Professor de escola estadual morre de Covid-19 em Cotia (SP)

Secretaria da Educação lamenta morte e diz seguir todos os protocolos de segurança

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Um professor de uma escola estadual em Cotia (SP) morreu por complicações da Covid-19.

De acordo com o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de SP (Apeoesp), o docente se chamava Rodrigo Andrade, tinha 39 anos e era coordenador na escola Odair Pedroso.

"Ele trabalhou presencialmente até terça-feira da semana passada, quando se afastou devido à doença", afirma a Apeoesp em postagem em uma rede social nesta terça (2). "A escola já teve vários casos de pessoas que testaram positivo e, ainda assim, segue funcionando com aulas presenciais."

"Seguimos ainda mais indignados na luta para que o governo de São Paulo cancele a irresponsável política de aulas presenciais e para que o prefeito de Cotia incorpore as escoas estaduais ao decreto", segue a entidade.

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo emitiu nota em que lamenta a morte do professor e afirma que "segue todos os protocolos definidos por autoridades de saúde para preservar a segurança de docentes, servidores e alunos".

"O esclarecimento sobre o motivo da morte cabe à unidade de saúde local", diz a pasta.

A secretaria aponta que Andrade testou positivo para Covid-19 e estava afastado desde o dia 22 de fevereiro. "Além dele, outros dois professores testaram positivos na escola, que passou por sanitização na sexta-feira e aguarda orientação da Vigilância em saúde para outros procedimentos e para a reabertura", segue o governo.

A secretaria aponta que as notificações de casos de Covid são de responsabilidade da área da Saúde, e que os casos confirmados de servidores e alunos são acompanhados por meio do Simed (Sistema de Informação e Monitoramento da Educação para Covid-19) da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo.

"A Educação faz um trabalho constante em conjunto com a Saúde, inclusive criou uma Comissão Médica da Educação, formada por médicos pediatras, infectologistas e epidemiologistas, para direcionar as ações da pasta, assim como o acompanhamento do Centro de Contingência", diz a nota.

"Segundo a Comissão Médica, se cumpridos os protocolos sanitários estabelecidos, não há evidência científica de que as escolas apresentem alto risco de transmissão e, muito menos, é possível se afirmar que a escola seja ambiente de contágio, pois não é o único local de circulação das pessoas", conclui a secretaria.

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