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Lira diz que Bolsonaro queimará pontes se não recuar após derrota do voto impresso

Presidente da Câmara passou o fim de semana conversando com parlamentares e autoridades para pedir um voto de confiança em sua capacidade de fazer acordo com o presidente

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O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), passou o fim de semana conversando com parlamentares de oposição a mudanças nas urnas eletrônicas e com autoridades do Judiciário para pedir um voto de confiança em sua capacidade de fazer acordo com Jair Bolsonaro.

RECUO

Lira garantiu a todos que, uma vez derrotado o voto impresso, Bolsonaro vai recuar de seus ataques às eleições e aos tribunais. A votação em plenário está marcada para esta terça (10).

RECUO 2

O presidente neste mês já chamou o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Roberto Barroso, de "filho da puta", disse que a hora do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes vai "chegar" e afirmou que o Brasil não terá eleições caso elas não sejam "limpas", o que só seria possível com a impressão do voto. Participou de motociatas e ameaçou engrossar um protesto "na avenida Paulista" com "um milhão de pessoas" para pressionar pela alteração do sistema eleitoral eletrônico.

INCÊNDIO

Questionado sobre a possibilidade de Bolsonaro não honrar o acordo, Lira afirmou que, se fizer isso, o presidente acabará queimando ainda mais pontes com o universo político, complicando o andamento de projetos no Congresso e a rearticulação de seu governo.

CORDA

Para se reorganizar para a eleição de 2022, Bolsonaro dependeria do Parlamento na aprovação de projetos populares como o que prevê o aumento do Bolsa Família, entre outros. E também aprovar reformas econômicas que agradam o mercado. Desacreditar o próprio presidente da Câmara dos Deputados e passar a contar com a sua animosidade, ainda que não explícita, não seria, portanto, um bom negócio para ele.

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com BRUNO B. SORAGGI, BIANKA VIEIRA e VICTORIA AZEVEDO

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