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Descrição de chapéu Coronavírus

USP registra casos de professores e alunos que recusam vacina contra a Covid-19

Ao menos seis unidades já identificaram pessoas que ainda não tomaram a primeira dose ou que apresentam resistência

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A Universidade de São Paulo (USP) já começa a identificar casos de professores, funcionários e alunos que se recusam a tomar a vacina contra a Covid-19. A instituição planeja voltar com as aulas presenciais em 4 de outubro para os alunos e professores que tiverem recebido as duas doses do imunizante.

CONTANDO

Ao menos seis unidades registraram casos de pessoas que ainda não tomaram a primeira dose ou que apresentam resistência: a Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), o Instituto de Estudos Brasileiros (IEB), o Instituto de Matemática e Estatística (IME), o Instituto de Física (IF), o Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena) e o Instituto de Ciências Biomédicas (ICB).

MEU JEITO

Tanto a FFLCH quanto o IME registram três casos cada de pessoas resistentes ao imunizante. Neste último, segundo a instituição, um professor considera que não precisa ser vacinado porque já teve contato com o novo coronavírus e, à revelia da ciência, sustenta que já desenvolveu anticorpos.

AQUI, NÃO

Além dele, um funcionário diz que não quer tomar a vacina, sem apresentar justificativa, e outro atesta ser naturalista, o que o leva a considerar “indesejável uma estrutura estranha” em seu corpo.

POR ESCRITO

O Cena, por sua vez, contabiliza 2% de técnico-administrativos e docentes que ainda não receberam a primeira dose. Já o IEB identificou dois casos, mas que foram revertidos após a publicação pela USP de normas para o retorno presencial. “No final, todos tomaram a vacina a partir da portaria do reitor”, diz o instituto.

NADA DISSE

O ICB registra até agora apenas um caso de pós-graduando que não se vacinou e que não apresenta justificativa. Ele foi orientado a permanecer afastado das atividades presenciais ou a apresentar testagem semanal para entrar no instituto.

TUDO CERTO

O Instituto de Física afirma que teve casos pontuais, mas que, assim como no IEB, foram resolvidos facilmente. “No caso de recusa não justificada por determinação médica, temos conversado com a pessoa, que tem entendido a necessidade e optado por se vacinar”, diz em nota.

NINGUÉM SABE

Na Faculdade de Odontologia, apenas dois professores ainda não apresentaram seus comprovantes de imunização. Mas a unidade diz que um está de férias e o outro, de licença-prêmio, e que os comprovantes devem ser entregues no retorno.

ESPERA

Em nota, a FFLCH afirma que será feita uma tentativa de convencimento dos relutantes, mas que aguarda uma resolução por parte do governador João Doria (PSDB). “Não existe no momento nenhuma normativa que obrigue os servidores da administração direta e das autarquias (na qual se enquadra a USP) a se vacinarem”, lembra a faculdade.

NADA SEI

Questionada pela coluna sobre o número total de professores e funcionários que se recusam a tomar a vacina, a reitoria da USP diz que “as unidades ainda não devem dispor dessas informações”.

FAMOSOS NAS REDES

com BRUNO B. SORAGGI, BIANKA VIEIRA e VICTORIA AZEVEDO

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