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Erika Hilton presta queixa após mulher ameaçar incendiar sua casa e seu corpo

Vereadora do PSOL diz estar com medo e se sentindo extremamente agredida

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A vereadora de São Paulo Erika Hilton (PSOL) registrou boletim de ocorrência e ofereceu representação criminal contra uma mulher após ser ameaçada de morte. A autora, que fez a intimidação por email, ainda não teve sua identidade confirmada.

Na mensagem, a detratora chamou Hilton de nomes pejorativos e transfóbicos, como "satanás do inferno" e "traveco". Ela ainda prometeu degolar a parlamentar e atear fogo em sua residência e em seu corpo. "Você nunca deveria nem ter sido parido de sua mãe", escreveu.

A vereadora de São Paulo Erika Hilton é fotografada no plenário da Câmara Municipal da capital paulista - Rafa Canoba/Divulgação

O caso foi registrado junto ao 1º Distrito Policial da Polícia Civil na capital. "Estou me sentindo extremamente agredida, ofendida, ameaçada e com medo", relatou a parlamentar em boletim de ocorrência.

Essa não é a primeira vez em que Erika Hilton, primeira mulher transgênero a ocupar uma cadeira na Câmara Municipal de São Paulo, é alvo de ameaças de morte ou de transfobia.

Por causa do teor da bravata mais recente, desta vez seu gabinete espera que seja reforçada a segurança concedida pela Câmara e que ocorra a manutenção do uso de carro oficial com segurança.

Em maio do ano passado, a vereadora foi alvo de comentários transfóbicos no Twitter após a exibição de uma reportagem feita pelo Fantástico, da TV Globo, sobre preconceito e violência política contra vereadoras trans eleitas em 2020.

"A única coisa que eu vou pagar é uma bala de 38 na testa desse traveco", afirmou um homem, após a vereadora falar em processar os autores dos ataques.

A vereadora Erika Hilton durante manifestação contrária ao presidente Jair Bolsonaro, na capital paulista - Rafa Canoba/Divulgação

Em 2021, o Tribunal de Justiça de São Paulo determinou a quebra de sigilo de 49 contas no Twitter e no Facebook acusadas de promover ataques contra Hilton.

Um dos acusados chegou a visitar seu gabinete em janeiro deste ano, quando se identificou como "garçom reaça". Na ocasião, o homem pediu, repetidamente, para ver a parlamentar. "A vereadora tá aí? Eu quero falar com a vereadora", teria dito, aos gritos, segundo uma assessora de Hilton. Ele carregava uma mochila e usava máscara de proteção com a inscrição de uma cruz e da frase "Deus é amor".

com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH

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