Mônica Bergamo é jornalista e colunista.
Itamaraty diz que servidores que atuam na crise da Ucrânia não vão receber por horas extras
Pasta destacou 28 pessoas no Brasil e na Europa para auxiliar brasileiros em meio ao conflito
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O Ministério das Relações Exteriores afirma que, apesar das condições precárias de trabalho impostas pela guerra entre Rússia e Ucrânia, os servidores envolvidos na empreitada não devem ser remunerados por horas extras feitas.
A pasta destacou 28 pessoas para lidar com o conflito. Além dos oito servidores que foram enviados a Varsóvia, na Polônia, e para a cidade ucraniana de Lviv, outros 20 atuam em solo nacional para auxiliar os brasileiros que se encontram na zona de guerra.
Todos eles integram o Grupo de Trabalho (GT) Brasileiros na Ucrânia. Segundo a pasta, não há necessidade de contratação de pessoal adicional.
"Os atuais integrantes não farão jus a pagamento por horas extras, dado tratar-se de relevante interesse de serviço", afirma o Itamaraty, em nota, à coluna.
"Mesmo confrontada com as precárias condições de trabalho geradas pela crise, a equipe do Itamaraty segue totalmente empenhada em atender a tais demandas de modo ágil e eficaz", diz ainda.
O Ministério da Defesa afirmou nesta quinta-feira (3) que uma aeronave KC-390 Millennium deve decolar na próxima segunda-feira (7) para trazer ao país brasileiros que fugiram da Ucrânia.
O avião terá como destino final Varsóvia, na Polônia, para onde se dirigiu uma parte expressiva dos brasileiros que deixaram o território ucraniano.
De acordo com a pasta, o embarque dos brasileiros ocorrerá "conforme definições do Ministério das Relações Exteriores". O ministério também comunicou que, no trajeto de ida à Polônia, a aeronave transportará 11,5 toneladas de material de ajuda humanitária.
com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH
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