Mônica Bergamo

Mônica Bergamo é jornalista e colunista.

mostra de cinema

Canal Brasil exibirá especial do É Tudo Verdade com curadoria de Amir Labaki

Programação reunirá obras como 'Cabra Marcado Para Morrer' e 'Elena'

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O Canal Brasil vai exibir, entre os dias 3 e 6 de maio, uma maratona de longas, médias e curta-metragens premiados no festival É Tudo Verdade, além de clássicos do cinema nacional.

Com curadoria do fundador da mostra, Amir Labaki, a programação reunirá obras como "Cabra Marcado Para Morrer" (1984), "Carmen Miranda: Bananas is My Business" (1995) e "Elena" (2012)".

"Procurei distinguir títulos que marcaram a história do festival e também alguns documentários importantes", diz Labaki.

Amir Labaki foi crítico de cinema e correspondente de cultura em Nova York da Folha, nos anos 1990, e dirigiu o Museu da Imagem e do Som (MIS) de São Paulo em duas ocasiões. Folhapress/Eduardo Knapp

Em 1996, ele criou o É Tudo Verdade, maior festival de documentários do continente latino-americano. Folhapress/Eduardo Knapp

A ideia do festival surgiu após uma conversa com o documentarista Eduardo Coutinho, que enfrentava dificuldades para lançar seu segundo longa. Folhapress/Eduardo Knapp

"Se quem fez o Cabra Marcado para Morrer, que é o maior documentário da história do Brasil, tem essa dificuldade estúpida para lançar o filme seguinte, algo estava muito errado", relembra. Folhapress/Eduardo Knapp

Em 2020, o É Tudo Verdade terá dez filmes brasileiros em sua mostra competitiva. "Em geral, o festival tem sete competidores brasileiros, mas neste ano são dez porque é uma safra muito forte", afirma o crítico. Folhapress/Eduardo Knapp

Labaki critica as políticas do governo Bolsonaro para a cultura. "Está em marcha uma postura que é abrir mão dos técnicos em toda a máquina federal da cultura, demolir o que existia e empregar apaniguados", diz. Folhapress/Eduardo Knapp

"Na ditadura militar, criaram a Funarte e a Embrafilme. Havia censura, mas havia preocupação com o fomento às artes e com o patrimônio histórico. Já o governo Bolsonaro trata a cultura como inimigo ideológico". Folhapress/Eduardo Knapp

Labaki lamenta os cinemas fechados por causa da pandemia do coronavírus. "Por mais que a gente tenha televisões enormes em casa e apague a luz, o cinema é um sonho coletivo. Você sai para sonhar junto com outras pessoas naquele espaço". Folhapress/Eduardo Knapp

Retrato do crítico de cinema Amir Labaki, em seu apartamento em Higienópolis, em São Paulo. Folhapress/Eduardo Knapp

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A foto icônica que estampa a capa do disco lançado por Rita Lee em 1980 foi recriada por Mel Lisboa em ensaio fotografado por Priscila Prade. A atriz está prestes a interpretar a cantora no musical "Rita Lee: uma Autobiografia Musical", no Teatro Porto Seguro, em São Paulo. Na imagem, Mel Lisboa usa uma roupa branca e aparece com o cabelo ruivo, assim como na foto original de Rita, registrada por Miro há mais de quatro décadas

_{com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH}

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