Siga a folha

Cássia Kis diz que, 'como atriz sem trabalhar', é muito bom ser citada para Odete Roitman em 'Vale Tudo'

Aguinaldo Silva, autor do folhetim, afirmou que artista é uma das poucas que poderiam fazer bem o papel em remake

Assinantes podem enviar 7 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Cássia Kis ficou lisonjeada ao saber que o autor Aguinaldo Silva citou o nome dela como uma das poucas atrizes que poderiam "fazer uma bela Odete Roitman" no remake de "Vale Tudo" (1988), que a Globo prepara para o ano que vem.

"Como uma atriz que desempregada, que está sem trabalhar, é muito bom ouvir isso", afirma ela, em conversa por telefone com a coluna. O último trabalho de Cássia na Globo foi na novela "Travessia" (2022-2023), de Glória Perez.

A atriz Cássia Kis vai a uma manifestação no centro do Rio de Janeiro - AgNews

"Acho que é uma boa lembrança da parte dele. Ele [Aguinaldo] me conhece e sabe que eu sou uma atriz de verdade, que leva a profissão da maneira mais verdadeira possível", completa. Cássia diz ainda que Aguinaldo é um dos últimos grandes autores de novelas da TV brasileira. "Ele sabe o que eu já fiz e sou capaz de fazer", acrescenta.

Na primeira versão da trama, que foi escrita por Gilberto Braga, Aguinaldo e Leonor Bassères, Cássia fez o papel de Leila, personagem que acabava se revelando no último capítulo como a assassina de Roitman, vivida por Beatriz Segall.

Cássia diz não ver "nada demais" na coincidência. Na sequência, ela reflete sobre a idade que tem hoje e a que Segall tinha na época em que fez a vilã. "Eu não sei a idade que a Beatriz tinha quando fez a Odete. Eu tenho 66 anos, faço 67 em janeiro", afirma. Segall tinha 62 anos quando fez a vilã.

Na sequência, a ligação caiu, e Cássia não atendeu mais às chamadas da coluna. Por mensagem, a atriz respondeu apenas a uma pergunta sobre se ela acredita que o remake de "Vale Tudo" fará tanto sucesso quanto o original. "O futuro a Deus pertence", respondeu.

Católica conservadora, a atriz apareceu recentemente em vídeos divulgados pelas redes do Centro Dom Bosco defendendo a urgência na aprovação do projeto de lei 1904/2024, que trata da criminalização do aborto após a 22ª semana de gestação para vítimas de estupro.

O Centro Dom Bosco é um grupo católico de extrema-direita com o qual Cássia passou a colaborar, principalmente durante a campanha de Jair Bolsonaro (PL) à Presidência.

Nas redes sociais, internautas lembraram que a artista participou de uma capa da revista Veja, publicada em 1997, em que afirmava ter feito um aborto.

Em outras entrevistas, ela disse que se arrependeu de abortar após gravar a cena em que sua personagem, Maria Marruá, dava à luz a Juma na primeira versão da novela "Pantanal", na extinta TV Manchete, em 1990.

A atriz também foi alvo de críticas nas redes sociais por incentivar atos golpistas contra a eleição do presidente Lula, do PT. Apoiadora declarada de Bolsonaro, ela foi vista várias vezes carregando terços em passeatas em prol do ex-presidente.

Além disso, ela disse numa live no Instagram que "não existe mais o homem e a mulher, mas a mulher com mulher e homem com homem. Essa ideologia de gênero que já está nas escolas […] quer destruir a família".

Surgiram rumores de que sua participação na novela seria reduzida por causa do comentário considerado homofóbico. Ela negou e fez deboche na época. Sua personagem, de fato, não perdeu relevância até o final.

O autor Aguinaldo Silva citou o nome de Cássia Kis em entrevista ao canal Conexão Entrevista, do YouTube. "Eu acho que a gente não tem, neste momento, atrizes como aquelas atrizes que faziam aquele tipo de personagem. Ainda tem algumas, mas veteranas... A Cássia Kis poderia fazer uma bela Odete Roitman", afirmou.


OLHO NO LANCE

A diretora-executiva do Museu do Futebol, Renata Motta, recebeu convidados na reabertura do espaço cultural na semana passada, no estádio do Pacaembu, em São Paulo. A fisioterapeuta Flávia Cristina Kurtz, filha do ex-jogador Pelé, e o secretário da Justiça e Cidadania de São Paulo, Fábio Prieto, marcaram presença no evento.

com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas