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Correspondente da Folha na Ásia

Eleições na América Latina causam 'incertezas' nos EUA

NYT reporta que petroleiras se sentem ameaçadas por favoritos de México, Brasil e Colômbia

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No New York Times, o candidato favorito no México, país que abre daqui a dois meses a fila de eleições presidenciais na América Latina, “preocupa as empresas de petróleo dos EUA”, Exxon e Chevron.

Andrés Manuel López Obrador ou AMLO, de “tendências esquerdistas”, promete acabar com as exportações de petróleo aos EUA para se concentrar em refino para o mercado interno e assim reverter a balança negativa para o México, em energia —o país importa sua gasolina dos EUA.

Como já compram menos da Venezuela, num quadro que deve piorar com as “esperadas” novas sanções ao país, as “gigantes” americanas até “poderiam focar mais em outros latino-americanos, como o Brasil ou a Colômbia”.

Porém “ambos também terão eleições, neste ano, em que os principais candidatos expressam ou sua oposição a ceder controle sobre reservas ou preocupações ambientais”.

O “especialista de energia” do Inter-American Dialogue, instituição de Washington, diz que as eleições todas na região “criam muitas incertezas”.

PAROU

A Bloomberg acrescenta que no Brasil o “governo mais impopular da América Latina parou”. Está sem poder para as ações “amigas do mercado” que prometia, embora ele só deva “terminar oficialmente em dezembro”.

IRA

Em destaque no mexicano Excelsior, a 66 dias da eleição, “AMLO: a violência extrema acontece quando os governantes são corruptos”.

Em sua reportagem de fundo sobre a campanha mexicana, o Financial Times já avisava que o atual presidente, ao barrar a investigação das denúncias de que recebeu recursos da Odebrecht, diferentemente de Brasil, Peru, Colômbia e Equador, acabou entregando a exploração da “ira contra a impunidade” para AMLO.

NÃO VIROU A PÁGINA

O novo presidente da construtora Odebrecht abriu a semana falando ao Financial Times que “a crise acabou”, que a empresa havia enfim “saído de período mais difícil”, que “virou a página”.

Mas na quarta-feira ela “enfrentou um teste” e foi reprovada ao perder a data para resgatar títulos, destacou mais ainda o FT. Segundo a agência de classificação Fitch, citada pelo jornal financeiro, a Odebrecht “não está gerando dinheiro o bastante”.

O FIM DA NOVELA?

Em longa reportagem enviada da Cidade do México, o Wall Street Journal afirma que a “Netflix rompe o romance da audiência com a telenovela”. Diz que a Televisa “e outras emissoras latino-americanas” estão sendo forçadas a “desenvolver dramas e policiais mais realistas para substituir os romances tórridos que um dia encantaram milhões”.

Tanto lá como no Brasil e na Colômbia, a ordem agora é “diversificar” a produção, entrando, por exemplo, nas “narconovelas” da Netflix.

SUS GLOBAL

Citando países da América Latina como exemplos, a nova Economist defende que os sistemas "universais" de saúde estão "ao alcance" da mão, ao redor do mundo.

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