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Correspondente da Folha na Ásia

Descrição de chapéu Rússia

Europa tenta contra-atacar na guerra comercial com EUA

UE reativa legislação para proteger suas empresas, mas Trump já ataca em nova frente

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No alemão Süddeutsche, “União Europeia mostra espírito de luta e nervosismo”, com a decisão de reativar uma velha legislação para proteger das sanções americanas as empresas com negócios no Irã.

O francês Le Figaro foi na mesma linha. Mas ambos admitem que a saída escolhida “soa como aventura” e “há dúvidas sobre sua efetividade”.

O alemão Frankfurter Allgemeine foi mais cético, destacando a análise “Precisamos de realpolitik e não de guerra comercial”. Diz que os EUA “continuam o mais importante parceiro comercial” e o estatuto reativado “não vai trazer nada”.

E Donald Trump voltou ao ataque, com eco na imprensa alemã: “A UE é péssima para nós. Nossos fazendeiros não podem vender lá, mas a Alemanha derrama seus Mercedes”.

Segundo o Wall Street Journal, com tantas investidas, “Trump pressiona Alemanha a desistir de gasoduto russo”. Ou seja, “frear o grande acordo de gás com a Rússia é o preço para que evite uma guerra comercial transatlântica”.

Na quinta, um diplomata sênior dos EUA falou a jornalistas, em Berlim, que o gasoduto “pode sofrer sanções dos EUA”, pondo em risco as empresas que participam da obra.

Sob tanta pressão, a chanceler alemã, Angela Merkel, se encontra nesta sexta com o presidente russo, Vladimir Putin, para tratar do gasoduto.

ITÁLIA & RÚSSIA

Ao fundo, o russo Kommersant noticiou que o novo governo italiano deve ser aprovado “em poucos dias”, reunindo 5 Estrelas e Liga. E que ambos os partidos, no acordo que fecharam, defendem “remover imediatamente as sanções à Rússia”, a ser considerada “interlocutor estratégico”.

 

LULA LÁ

Na capa e em página interna do francês Le Monde (acima), com direito a Twitter Moment, Lula escreve "Por que eu quero voltar a ser presidente do Brasil".

BOLSONARO & FARIA LIMA

Sob o título “Ele é vulgar, ofensivo e descontroladamente popular entre os ‘traders’ no Brasil”, a Bloomberg fez longo relato da apresentação de Jair Bolsonaro na conferência anual do banco BTG Pactual, “no coração do distrito financeiro de São Paulo”. Na plateia, “alguns dos melhores e mais brilhantes das principais empresas financeiras do país”. E foram “explosões espontâneas de alegria que vinham em ondas —uma após a outra— ao longo de 90 minutos”.

Eles estão “inclinados a abraçar sua candidatura por desejarem se agarrar a alguém que acreditam ser capaz de garantir que o PT não retorne ao poder”.

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