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Correspondente da Folha na Ásia

Pessimismo e violência provocam fuga do Brasil

'Brasileiros ricos' buscam Flórida e Portugal, diz WSJ; Ford também quer sair, diz Bloomberg

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No Wall Street Journal, “Com violência em alta e pessimismo quanto ao futuro do país, milhares de estrelas de televisão, banqueiros, advogados e brasileiros ricos estão fugindo do país”. As notificações de emigração saltaram para 21.700 em 2017, três vezes mais que em 2011.

“Diferentemente dos [imigrantes] centro-americanos, esses brasileiros são com frequência integrantes da elite do país”, de saída para Orlando, Miami e “a riviera portuguesa”.

O WSJ não está sozinho, quanto à violência. Também na quinta, no New York Times e outros, “Medalha Fields é roubada minutos após ser entregue no Brasil”. No Washington Post, “Maior gangue do Brasil seduz recrutas com desconto de mensalidade e programa Adote um Irmão”. No Los Angeles Times, “Temporada mortal para os defensores de terras e ativistas ambientais no Brasil”.

FORD TAMBÉM?

No título da Bloomberg, “Ford está oferecendo às rivais a unidade sul-americana, que perde dinheiro”. Entre as “várias” possíveis compradoras estariam Volkswagen e Fiat. A Ford nega. No Brasil desde 1919, a montadora americana “não apresenta lucro na América do Sul desde 2012”, aliás, “perdeu US$ 4,2 bilhões desde então”.

QUALQUER QUE SEJA

No título da Economist, com a ilustração abaixo, “Bancos brasileiros: lucrativos qualquer que seja o clima econômico”. No segundo enunciado, “A economia está lenta, mas os bancos estão fazendo dinheiro com ela”.

O texto diz que o mercado “é dominado por uns poucos bancos”, que “insistem que os ‘spreads’ altos não refletem um oligopólio confortável, mas o risco de inadimplência e a dificuldade de ir atrás dos devedores através de tribunais antipáticos”.

 

RASTROS

O NYT lançou na quinta a coluna da célebre jornalista de tecnologia Kara Swisher, com crítica a Mark Zuckerberg, mas a estreia foi ofuscada pela contratação de Sarah Jeong, para escrever editoriais sobre tecnologia.

Em poucas horas, contas de mídia social e sites como Drudge Report expuseram “toneladas de tuítes racistas antibrancos” escritos por ela. Em notas, Jeong prometeu não escrever mais assim e o NYT reafirmou a confiança nela “daqui para a frente”.

Até Edward Snowden saiu em defesa de Jeong, mas outros também lembraram que o jornal demitiu a direitista Quinn Norton em situação semelhante.

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