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Correspondente da Folha na Ásia

FMI vê 'nuvens de tempestade' também sobre os emergentes

Economias em desenvolvimento precisam 'fortalecer defesas contra choques' como a alta de juros nos EUA

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O número 2 do FMI, David Lipton, falou num evento de bancos organizado pela Bloomberg, na manhã desta terça (11) em Londres, sobre “a próxima crise financeira”. Declarou, em suma: “Como muitos de vocês, eu vejo nuvens de tempestade”. Ecoou, com ênfase para as “nuvens”, por New York Times, Guardian etc.

A atenção maior, de agências e veículos americanos e europeus, foi para as cobranças que o FMI fez dos EUA, para não fazerem nenhum mal (“do no harm”) com sua política fiscal expansionista; da China, para abrir mais sua economia e proteger propriedade intelectual; e para a União Europeia, para fortalecer suas instituições diante do Brexit e de outros desafios.

O quarto foco de Lipton em sua apresentação, que repercutiu menos, foi sobre “a tarefa para os mercados emergentes”. Destacou que “aqueles que no último ano não fortaleceram suas defesas contra choques, inclusive a normalização dos juros nas economias avançadas”, já começaram a enfrentar fuga de capital, o que deve crescer diante de “condições globais mais complicadas”.

À VENDA?

Reportagem do Wall Street Journal, sob o título “Bancos, um atacadista de alimentos, até uma fábrica de preservativos: O governo do Brasil é uma grande empresa” (Big Business), afirma que “investidores no país e no exterior acompanham de perto para ver se Mr. Bolsonaro vai manter sua promessa de vender as estatais brasileiras”. Segundo o WSJ, elas somam 138, no governo federal.

MACRI NÃO VEM

O governista La Nación e o oposicionista Página/12, entre outros veículos argentinos, noticiam que “Macri não vai viajar para a posse de Bolsonaro”. O chanceler Jorge Faurie, uma semana atrás, havia dito que o presidente argentino viria, porque, afinal, “o Brasil é nosso sócio mais importante”. Mauricio Macri preferiu férias com a família, na Patagônia.

SALVINI E A TORTURA

O vice-primeiro-ministro da Itália, Matteo Salvini, considerado de perfil próximo a Bolsonaro, deu entrevista para correspondentes estrangeiros em Roma. No destaque da RFI, ele reiterou seu apoio ao brasileiro, “mas desaprova declarações sobre Ustra”, o coronel “reconhecido como torturador pelo Superior Tribunal de Justiça em 2008”. Duas declarações do direitista Salvini: “Odeio a tortura. Condeno os torturadores”.

ESTAÇÃO ESPACIAL BRICS?

O NYT entrevistou Dmitri Rogozin, diretor da agência espacial russa, que disse que a Estação Espacial Internacional (acima), se perder apoio dos EUA em 2025, como quer Trump, abrirá as portas para China e Índia. Ele falou em "estação Brics".

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