Siga a folha

Correspondente da Folha na Ásia

Guerra comercial dos EUA à China se aproxima do fim

O mundo precisa da Huawei porque somos mais avançados, diz o fundador da gigante chinesa de tecnologia à BBC

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

O South China Morning Post, fechando o dia, manchetou que Estados Unidos e China estão “perto de esboço de acordo”. Mais especificamente, “Pequim deve anunciar uma grande compra de produtos agrícolas americanos” como parte do acerto.

O Financial Times, na mesma direção, manchetou que “Trump oferece ramo de oliveira à Huawei”, um sinal de paz à gigante de tecnologia, maior alvo das pressões americanas em meio à guerra comercial —a ponto de levar à prisão de uma diretora.

A aproximação veio após o Wall Street Journal noticiar que a Alemanha e em seguida “o mercado essencial de internet da Índia” haviam recusado as gestões dos EUA para banir a empresa. No título, “Campanha dos EUA contra Huawei cai cada vez mais em ouvidos surdos”.

A resistência de ambos e até do Reino Unido foi festejada pelo chinês Global Times/Huanqiu, na manchete “Aliados dos EUA racham”. Vangloriando-se, o jornal estatal reproduziu, de uma entrevista dada à BBC pelo fundador da empresa, Ren Zhengfei, o pai da diretora presa:

“O mundo precisa da Huawei porque somos mais avançados.”

O “ramo de oliveira” de Trump foi um tuíte em que pareceu concordar com Ren:

 “Eu quero 5G nos EUA o mais rápido possível... As empresas americanas precisam acelerar os seus esforços ou ficar para trás... Eu quero que os EUA vençam através da competição, e não pelo bloqueio de tecnologias neste momento mais avançadas”.

GUERRA PSICOLÓGICA

Foram dias de ameaças verbais aos militares venezuelanos, feitas através de veículos americanos por Trump, seu assessor John Bolton, o senador Marco Rubio e o chefe do Comando Sul do Pentágono, almirante Craig Faller.

Culminou na quinta com uma entrevista ao New York Times do “ex-chefe da inteligência militar venezuelana Hugo Carvajal”, contra Nicolás Maduro e seu “círculo de corrupção”.

NARCOS

Em minutos, o editor de América Latina do WSJ, David Luhnow, e até o ex-subsecretário de Estado de George W. Bush, Roger Noriega, avisavam via Twitter que Carvajal rompeu com o regime há tempos e agora fala mais pelos “narcos” no país. Aliás:

“Ele é procurado nos EUA por tráfico de drogas, então talvez queira anistia?”

EM TEORIA

A primeira crise política de Jair Bolsonaro, na última semana, parece ter afetado o ânimo com a reforma da Previdência em veículos financeiros do exterior. Acumularam-se enunciados como “Investidores aplaudem e se preparam para um longo drama”, na Bloomberg, “Governo de Bolsonaro busca reunir apoio no Congresso para reforma”, no FT, e “Políticos estão prontos para mudança, em teoria”, na Economist.

‘PARA TODOS’

Primeiro vídeo da campanha pela "Nova Previdência", no site do Ministério da Economia, promete que vai valer também, eventualmente, "para os que cuidam da pátria", os militares.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas