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Correspondente da Folha na Ásia

Trump volta atrás no México e pressão agora é pela China

Diretor do Orçamento dos EUA busca adiar veto à Huawei; Google tenta manter permissão para atualizar celular da chinesa

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Um dia depois do alarme disparado pelos bancos centrais americano e europeu, nas manchetes financeiras que fecharam a semana, Trump voltou atrás nas tarifas contra o México, dizendo que arrancou um “acordo” do governo mexicano.

Na manchete impressa de domingo, o New York Times informou que, na verdade, “México cedeu sobre fronteira meses antes”. Trump rugiu via Twitter contra o jornal “falso”; o NYT soltou nota mantendo as informações.

E no México, na manchete do Reforma, o enviado do presidente AMLO avisou para ninguém “cantar vitória”, porque Trump pode reagir.

Mas o presidente americano piscou e a pressão já se amplia para conter as tarifas contra a China, agora.

Na manchete digital de domingo do Wall Street Journal, “Diretor do Escritório de Orçamento dos EUA”, que trabalha na própria Casa Branca, “busca adiamento no veto à Huawei”, a gigante chinesa de tecnologia. E na submanchete, também ao longo do domingo, “Líderes financeiros do G20 criticam  tensões comerciais pelo impacto no crescimento”.

GOOGLE TAMBÉM PISCA

No Financial Times, “Google adverte dos riscos do veto à Huawei para segurança nacional dos EUA”. Executivos estariam “pressionando as autoridades a dispensar” a empresa americana da proibição de atualizar os celulares Android da empresa chinesa —o que poderia levar, segundo eles, à criação de um sistema operacional paralelo pela própria Huawei, fora do controle do Google.

Ao fundo, NYT e FT noticiaram no fim de semana as ameaças feitas pelo governo chinês às “gigantes de tecnologia”, caso elas não resistam às determinações de Trump contra a Huawei. 

YOUTUBE & EXTREMA DIREITA

A pressão em Washington contra as mesmas gigantes prossegue, noutra direção. No caso, é por regulação, maior controle institucional sobre o poder que amealharam.

Depois da revelação das investigações antitruste de Google e outras, publicada por WSJ e Washington Post, o NYT corre atrás com extensas reportagens, por exemplo, sobre lobby. No domingo, publicou “Como se faz um radical no YouTube” ou, logo abaixo, “Como os algoritmos do site caíram como uma luva nas mãos da extrema direita”.

‘VIOLAÇÃO DE ÉTICA’

Com longos textos também no exterior, sobre como "Sergio Moro aconselhou Deltan Dallagnol por mais de dois anos" e a "trama oculta" de procuradores para impedir a eleição de Lula, o Intercept anunciou que "é apenas o começo" da investigação das mensagens via Telegram da Operação Lava Jato.

O site do bilionário Pierre Omidyar, do eBay, acaba de completar cinco anos.

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