Na manchete da edição de fim de semana do Wall Street Journal, "Google vai enfrentar investigação antitruste". Logo abaixo, o esforço do Departamento de Justiça "é parte do crescente escrutínio dos gigantes de tecnologia".
A investigação coloca sobre Google e outros "um indesejado foco de luz, num momento em que as grandes empresas de internet já estão vendo sua sorte política mudar, tanto nos EUA quanto no exterior", sobretudo na União Europeia.
O WSJ cita declarações de senadores democratas e republicanos e do secretário de Justiça, William Barr, este questionando o tamanho alcançado "pelos monstros colossais [Behemoths] do Vale do Silício sob o nariz das autoridades antitruste".
O Washington Post acrescentou que outro órgão do governo americano, a FTC, comissão de valores mobiliários, estaria se preparando para fazer o mesmo com a Amazon.
Em análises, os dois jornais destacaram, respectivamente, que o Google está hoje enfraquecido para enfrentar "a causa do momento em Washington, a repressão ao Big Tech", mas que investigação anterior deu em nada, em "decisão que causou ira" contra o governo Obama.
A ARMADILHA AMERICANA
South China Morning Post e Global Times/Huanqiu destacaram no fim de semana o livro que surgiu em fotos na mesa do presidente da Huawei, Ren Zhengfei, em meio às ações dos EUA contra a gigante chinesa.
"Le Piège Américain", de Frederic Pierucci, ex-executivo da francesa Alstom que enfrentou ações do Departamento de Justiça por cinco anos e chegou a ser preso, refere-se às "ações extraterritoriais para bloquear empresas estrangeiras que possam competir com americanas". É o livro de negócios mais vendido no site de compras chinês JD.com.
HUAWEI RESISTE
Por outro lado, o WSJ publicou que os investidores em títulos da Huawei, nos EUA, "apostam que vai resistir à investida americana". Os títulos foram pouco afetados, apesar das restrições, o que "indica baixa probabilidade de enfrentar problemas financeiros".
EM CAMPANHA
Na manchete de sábado do La Nación, "Jair Bolsonaro: Argentina não pode voltar à corrupção do passado". Na entrevista, o presidente brasileiro "aproveitou cada chance para criticar Cristina Kirchner e expressar seu respaldo à reeleição de Mauricio Macri".
E no domingo o Clarín publicou "Sergio Moro: Falar de perseguição política pode ser usado como um álibi", resposta dada por ele a uma pergunta sobre Cristina. Logo abaixo, no segundo enunciado da entrevista, a "avaliação" do ministro de Bolsonaro de que na Argentina "houve avanço, há pessoas respondendo processos", no caso, Cristina.
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