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Correspondente da Folha na Ásia

Guerra ao terror termina, EUA se voltam para Rússia e China

Transferência global de tropas deve começar com retiradas de África, Oriente Médio e América Latina

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Em sua análise dos Papéis do Afeganistão, a série do Washington Post (cabeçalho abaixo) com os 18 anos de mentiras dos EUA sobre a guerra, Stephen M. Walt (Harvard) destacou no título que “Todo o mundo sabe que a América perdeu o Afeganistão há muito tempo”.

A “guerra infinita”, como passou a ser chamada, “é um fracasso épico”, escreveu ele na Foreign Policy.

E nesta terça (24) o New York Times manchetou que os EUA devem dar em janeiro “o primeiro passo na mudança mundial das tropas”, parte de seu novo “esforço para reduzir missões que combatem terroristas e se concentrar novamente nas chamadas Grandes Potências de Rússia e China”.

Deve iniciar a saída pela África, “seguida pela América Latina, enquanto retiradas acontecem, como esperado, no Iraque e no Afeganistão”.

Mas alguns resistem: “Adiantando-se à sua revisão iminente, alguns comandos [militares] estão tomando medidas para promover as operações das suas tropas. O Comando Sul, que supervisiona missões na América Latina, está publicando agora um boletim semanal” de ações no Chile etc.

MANGABEIRA & HAMILTON

Em artigo no NYT, o ex-ministro Roberto Mangabeira Unger (Harvard) questiona as estratégias econômicas da América do Sul, que agora “desmorona” em protestos. Inclusive as “mais recentes”, quando “Mauricio Macri e Jair Bolsonaro apelaram aos espíritos da capital, mas os espíritos não chegaram”.

Defende usar “recursos nacionais para construir o país sem se deter por dogmas sobre o que governo e iniciativa privada podem fazer”. Quer os dois “juntos”, lembrando que há dois séculos o secretário Alexander Hamilton liderou os EUA na “democratização” das finanças e da agricultura.

VIOLADORES

Agora em editorial, o NYT questiona o “legado manchado” da missão de paz da ONU no Haiti, que foi comandada pelo Brasil. Após a revelação de que deixaram centenas de filhos no país, cobra que “soldados ou seus comandantes nacionais” sejam responsabilizados:

“A ONU e os países dos soldados precisam adotar medidas rigorosas e públicas para disciplinar os violadores e compensar as vítimas.”

‘WHO MADE YOUR CLOTHES?’

Na reportagem de capa do caderno Style do NYT, dias antes do Natal, "Você sabe quem fez as suas roupas?". Entre 16 ouvidos em todo o mundo, a costureira Maria Valdinete da Silva (acima), de Caruaru, que ganha "talvez metade" do salário mínimo.

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