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Correspondente da Folha na Ásia

Agência chinesa lembra que Weintraub 'atacou e estigmatizou' o país

Sobre Queiroz, NYT noticia que 'Prisão do ex-assessor do filho de Bolsonaro é outro golpe no líder'

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Fabrício Queiroz ecoou mais no exterior, com o Twitter já produzindo "O que a imprensa internacional está falando" —com agências e veículos em inglês ou espanhol de produção online intensa.

O site do New York Times recorreu à AP, "Prisão de ex-assessor do filho de Bolsonaro é outro golpe no líder".

Também repercutiu na China, tanto em seu canal internacional de notícias em inglês, CGTN, quanto em portais como Sina (abaixo, "Fabrício Queiroz é o da esquerda").

Mas Abraham Weintraub não passou despercebido. Sua demissão recebeu até recebeu mais atenção, em europeus como Le Monde e Der Spiegel, esta com enunciado para seus "comentários racistas".

Também na China, com os portais recorrendo a um despacho da segunda agência do país, Zhongguo Xinwenshe ou China News Service, com o seguinte parágrafo:

"Em abril, Weintraub atacou e estigmatizou a China com um 'vírus chinês' em uma transmissão no Twitter. O porta-voz da Embaixada da China no Brasil imediatamente fez uma declaração, respondendo às observações erradas de Weintraub, pedindo-lhe que corrigisse os erros e parasse de culpar a China sem motivo."

'NOT VERY SMART'

A queda de Weintraub, já esperada, veio após live do presidente da subsidiária da multinacional americana Cargill no jornal Valor, com repercussão no exterior via Reuters, dizendo:

"É preocupante ver oficiais do governo insultando o nosso principal cliente. E nem é muito inteligente."

E veio após extenso noticiário, por Caixin e outros, com Bloomberg, sobre o controle maior da carne importada do Brasil, devido ao novo surto de Covid-19 em Pequim. E sobre a compra maior de soja, carne e outros produtos dos EUA, após encontro bilateral no Havaí.

EUROPEUS AMEAÇAM

Ao fundo, em reportagem da Reuters, "Investidores europeus ameaçam desinvestir por causa de desmatamento".

A agência ouve administradores de ativos como a finlandesa Nordea, a inglesa LGIM e a holandesa Robeco, que se dizem preocupados com outro ministro de Bolsonaro, Ricardo Salles —e sua exortação, em reunião ministerial, para aproveitar a distração da pandemia e acelerar a desregulação ambiental.

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