Siga a folha

Correspondente da Folha na Ásia

Pequim quer que chineses consumam mais como brasileiros

País prepara plano quinquenal com maior atenção ao mercado interno e, segundo Caixin, vê 'muito espaço para melhoria'

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

A imprensa chinesa dedicou manchetes ao 14º plano quinquenal do país, para 2021-2025, que começa a ser definido nesta semana —com mais atenção ao próprio mercado chinês, na estratégia apelidada de "dupla circulação", de maior produção e consumo internos. Do financeiro Caixin:

"O consumo em relação ao PIB ainda está muito aquém dos países desenvolvidos, embora isso dê à China muito espaço para melhorias. Os dados mais recentes mostram que o gasto das famílias como proporção do PIB é de 38,5%, em comparação com 64,5% no Brasil e 67,9% nos EUA."

O nacionalista Global Times sublinhou a independência em tecnologia. O South China Morning Post ressaltou o vice-presidente Wang Qishan, adiantando que a economia deixará de se orientar ao exterior --e o governo vai se concentrar também em "reduzir o risco financeiro".

JACK MA RESPONDE

Por outro lado, com a imagem acima, Financial Times, Caixin e outros destacam pronunciamento de Jack Ma, CEO da fintech Ant, que questionou as normas financeiras globais, dos chamados Acordos da Basileia, como “um clube de velhos”.

Em suma, cobra ele, “não podemos usar métodos de ontem para regular o futuro”. Refere-se especificamente ao seu país, afirmando que “a China não tem riscos financeiros sistêmicos” e precisaria facilitar o caminho para a inovação.

CORRIDA DIGITAL

O financeiro alemão Handelsblatt publicou um extenso “Relato de Shenzhen, metrópole de milhões: China testa sua moeda digital”, no que descreve como “a maior prova de campo” até agora.

Em reportagem à parte, o jornal alerta que o Banco Central Europeu “tem que agir logo” para não ficar para trás da moeda eletrônica chinesa.

BALANÇO DA GUERRA

O Wall Street Journal publicou que "centenas de bilhões de dólares em tarifas sobre produtos chineses, impostas pelo governo Trump, não alcançaram o objetivo central de reverter o declínio da indústria".

No título (imagem acima), "Guerra comercial não impulsionou o poder fabril dos EUA".

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas