Nelson de Sá

Correspondente da Folha na Ásia

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Nelson de Sá
Descrição de chapéu Coronavírus

Com Brasil, Sinovac salta à frente na corrida global por vacina

'Primeira a divulgar resultados do estágio final', chinesa deve realizar no país 'um dos primeiros esforços de imunização no mundo'

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A Reuters despachou a inclusão da Sinovac no programa brasileiro, sublinhando que seria, a partir de janeiro, “um dos primeiros esforços de imunização no mundo”.

A manchete do Caixin mostrou que o esforço chinês já está em andamento e, aliás, acaba de incluir a vacina. “Em Jiaxing, com população de quatro milhões, grupos de risco já começaram a receber doses da Sinovac.”

Com vacinas como CNBG e CanSino, o programa começou “já em junho”, diz o Caixin. “Desde então, centenas de milhares tomaram, incluindo funcionários essenciais e pessoas que trabalham no exterior.”

Reuters

E o South China Morning Post, com relato da Reuters e a imagem acima, de unidade do laboratório em Pequim, levou à submanchete que “Testes mostram que Sinovac é segura, diz centro de pesquisa do Brasil”, o Instituto Butantã.

“Foi a primeira farmacêutica a divulgar resultados dos testes em estágio final, colocando a China à frente na corrida.”

A concorrente AstraZeneca, também no programa brasileiro, “se aproxima de uma análise de seu teste britânico”.

MEMÓRIA DISTANTE

Na submanchete digital do Wall Street Journal, “A divisão global da Covid-19: Enquanto Ocidente titubeia, Ásia mantém vírus afastado”. Bares fechados e outras restrições estão de volta nos EUA e Europa, enquanto se tornam “memória distante” para China, Coreia do Sul e outros.

Manchete do New York Times no dia anterior, “Com Covid-19 sob controle, economia da China salta à frente”.

Na home page do financeiro alemão Handelsblatt, “China é única grande economia crescendo na crise do coronavírus”. Logo abaixo, “Enquanto temor de lockdown volta a circular na Alemanha, a China colocou vírus sob controle e parece estar vencendo a corrida global pela recuperação econômica”.

NAS MÃOS DE MERKEL

O SCMP noticiou que, após o veto sueco à Huawei, “o regulador chinês determinou supervisão mais rigorosa, sinal de que pode retaliar” contra a sueca Ericsson, que responde por 11% das estações 5G na China.

Dias antes, jornais espanhóis e portugueses noticiaram —e a própria Huawei compartilhou— que o primeiro-ministro Pedro Sánchez, ao lado do colega de Portugal, afirmou que a Península Ibérica “aposta na tecnologia 5G”, usando não só tecnologia europeia, como a Ericsson, “mas também chinesa”.

Nas últimas semanas, WSJ e o chinês Global Times comemoraram sinais da Alemanha, respectivamente, contra e a favor da Huawei. Segundo a Bloomberg, é a chanceler Angela Merkel que “mantém a linha de resistência em Berlim”.

DECLARAÇÃO

Os protocolos assinados com os EUA repercutiram pouco no exterior, mas a declaração de apoio de Jair Bolsonaro a Donald Trump correu do argentino Clarín ao francês Le Figaro —e aos principais sites de Washington, como Politico, Axios e The Hill.

DOMINADO

No Drudge Report, "Milícias brasileiras controlam mais de metade do Rio...", segundo estudo, oferecendo serviços de "proteção", internet e TV paga, transporte e, mais recentemente, construção.

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