Siga a folha

Correspondente da Folha na Ásia

Descrição de chapéu Brics

'Saga GameStop' deixa WSJ para trás e se desdobra online

Apoio a investidores ativistas vai de AOC a Elon Musk; Business Insider vê derrubada de 'práticas de longa data em Wall Street'

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

O Wall Street Journal pareceu aliviado, ao manchetar no início da noite que as “Ações da GameStop caem após corretoras online restringirem negociações”.

É a rede de lojas de videogame que disparou na bolsa, a partir de um fórum de investidores ativistas na plataforma Reddit, dando início a um movimento global.

Fora do jornal de Wall Street, noutros sites financeiros, mas sobretudo no Twitter, o noticiário já era outro.

Congressistas como o democrata Ro Khanna questionaram o poder das corretoras para vetar operações dos clientes —que em parte visavam, com elas, punir ações especulativas de fundos com empresas em dificuldades.

No caso emblemático da corretora online Robinhood, metade dos clientes teriam aplicado na GameStop.

Alexandria Ocasio-Cortez, tuitando que “isso é inaceitável”, propôs audiência para cobrar as corretoras na comissão de finanças da Câmara, da qual faz parte. Elon Musk, dono da Tesla, apoiou, também via Twitter, “Absolutamente”.

Em seguida, AOC ancorou uma "live" explicativa no Twitch (acima) sobre o caso, que procurou relacionar ao Occupy Wall Street. A essa altura, o Robinhood já tentava voltar atrás.

E o Business Insider destacava como a “saga GameStop” poderá “derrubar práticas de longa data em Wall Street”.

‘ANONYMOUS’, DE NOVO

Os sites Politico e Atlantic Council publicaram ensaio assinado por “Anônimo”, supostamente “ex-alto funcionário do governo” americano, propondo “um ‘reboot’ completo da estratégia” em relação a Pequim.

Em suma, defende como prioridade “substituir Xi Jinping, alavancando divisões no PC chinês”, e admite que os EUA trabalhem com o partido como no passado, desde que sob outras lideranças.

PEQUIM AGUARDA

Na manchete do financeiro Caixin, de Pequim, “Biden reverte legado do Trump, mas empresas chinesas continuam excluídas”. Diz que “sanções seguem firmes, enquanto novo governo decide como ‘reequilibrar’ a relação”.

MAIS GUERRA DA VACINA

O Frankfurter Allgemeine Zeitung reportou reunião da AstraZeneca com a União Europeia, em que o presidente da farmacêutica britânica buscou “desarmar o confronto” —após entrevista agressiva que havia dado ao italiano La Repubblica.

Disse que a redução nas vacinas à UE será menor do que havia ameaçado e prometeu liberar, nesta sexta (29), o conteúdo dos contratos com o Reino Unido, que estão sob suspeita de favorecimento.

OUTRA CORRIDA

Os mapas e tabelas de casos de Covid da Universidade Johns Hopkins começam a ser trocados no noticiário, inclusive no Brasil, pelos gráficos e tabelas de vacinação da Universidade de Oxford (imagem acima), atualizados também diariamente.

A nova corrida, na quinta (28), era encabeçada por Estados Unidos e China, ambos muito à frente.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas