Correspondente da Folha na Ásia
Xi e Modi 'descongelam' relação e devem se encontrar no Brics
Países retiram soldados e começam a 'desobstruir' canais econômicos; em 2020, China voltou a ser maior parceiro comercial da Índia
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
No alto da home do indiano Economic Times (imagem abaixo), com Bloomberg, “O retorno do dragão: China volta a ser o principal parceiro comercial da Índia”, pelos dados de 2020. “Mesmo após relação azedar”, acrescentou o título interno.
Foi destaque também por Times of India e outros no país —e por chineses como o financeiro Caixin.
Em análise sobre os sinais de “descongelamento nas relações”, o Times of India também publicou que, “na esteira da retirada dos soldados” dos dois países na fronteira, aconteceu mais “um desenvolvimento interessante”.
O governo indiano “começou a desobstruir as propostas de investimento direto da China, encerrando um congelamento que durou cerca de nove meses”.
Paralelamente, como noticiado por India Today, South China Morning Post e muitos outros nos dois países, Pequim confirmou que “Xi Jinping deve visitar a Índia para a cúpula Brics” e se encontrar com Narendra Modi.
Comemorando os 15 anos da criação do grupo, a reunião está marcada para o segundo semestre, também com Vladimir Putin, Jair Bolsonaro e o sul-africano Cyril Ramaphosa.
GENOCÍDIO, NÃO
Depois da Economist, agora é a Foreign Policy que alerta contra o uso de “genocídio” para falar de Xinjiang.
Na reportagem exclusiva “Advogados do Departamento de Estado concluíram não ter evidências suficientes para provar genocídio na China”, afirma que “empunhar a palavra G sem base sólida traz o risco de corroer seu poder, que foi invocado para descrever episódios como o assassinato de milhões de judeus” na Segunda Guerra.
LÍDER NATURAL
O Financial Times destacou, em análise de seu editor para a região, que “o pragmático líder de centro-esquerda da Argentina, Alberto Fernández, está se posicionando como um líder natural para a América Latina”.
Ele “construiu pontes à esquerda e à direita”, visitando Chile, Uruguai e Bolívia, e nesta semana vai ao México para o 200º aniversário da independência, “o único líder latino-americano convidado”.
Também foi “um dos primeiros líderes mundiais” para quem Joe Biden ligou. Católicos, conversaram sobre o papa.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters